quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Uesb inaugura Módulo de Saúde no Campus 2 no semianel viário de Jequié

Campus 2 da Uesb Jequié

 

Nesta segunda-feira  (15), a Uesb deu mais um passo no processo de expansão de sua infraestrutura acadêmica com a entrega do Módulo de Saúde no Campus 2 de Jequié, conhecido como Campus Wilson Rocha. O novo espaço foi projetado para receber os cursos de Medicina, Enfermagem e Farmácia, além de abrigar ambulatórios de atendimento ao público. A entrega se soma ao Módulo de Odontologia, já em funcionamento, e reforça o compromisso da Universidade com a formação de excelência na área da Saúde.

Segundo o reitor da Uesb, professor Luiz Otávio de Magalhães, essa entrega concretiza uma etapa planejada desde a implantação do curso de Medicina em Jequié. “Esse módulo foi pensado para abrigar os cursos de Medicina, Enfermagem e Farmácia, integrados ao curso de Odontologia que já funciona no Campus 2. A obra ficou paralisada por alguns anos, foi retomada em 2019, sofreu impacto durante a pandemia, mas conseguimos concluir e entregar esse espaço em 2024. Agora, avançamos na consolidação do projeto, com a urbanização e a pavimentação do entorno, que garantirão melhores condições de uso e de integração com a comunidade”, destacou.

 

Foto: Divulgação Ascom Uesb

 

O reitor também ressaltou que a nova estrutura não apenas amplia os espaços de ensino, mas cria condições para fortalecer a pesquisa, a extensão e o atendimento à população. “O Módulo de Saúde se soma aos prédios de pós-graduação já instalados e ao Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas Ambientais (Niepam), compondo um complexo que vai beneficiar professores, técnicos, estudantes e a comunidade. A expectativa é que, até o início do próximo período letivo, todo o espaço esteja plenamente ocupado e com a urbanização concluída, assegurando excelência acadêmica e serviços de qualidade”, completou.

Para o pró-reitor de Graduação, professor Reginaldo Pereira, a chegada do novo módulo representa um marco para a formação dos estudantes. “O Módulo de Saúde é uma conquista histórica para a Uesb. Ele foi planejado para oferecer infraestrutura de ponta, com acessibilidade, auditórios, salas de aula, laboratórios e ambulatórios. Isso certamente trará mais qualidade para as atividades de ensino e para os atendimentos à comunidade de Jequié e região”, avaliou.

Ainda de acordo com o pró-reitor, além da infraestrutura, a Uesb adotou medidas para facilitar a mobilidade dos estudantes. A Assessoria da Reitoria, em parceria com os colegiados de curso, realizou um levantamento para identificar a demanda por transporte institucional e público. Como parte significativa dos estudantes reside próximo ao Campus 1, no bairro Jequiezinho, foi organizado um plano que contempla tanto o deslocamento por transporte institucional quanto as rotas do transporte municipal. A partir desta semana, o serviço já está disponível, garantindo o acesso da comunidade universitária ao novo espaço de forma tranquila. (Jequié Repórter)

Visando o intercâmbio cultural entre italianos e jequieenses, Prefeitura de Jequié participa de conferência na Câmara dos Deputados da Itália

 

Na tarde desta segunda-feira, 15, a Prefeitura de Jequié, através da Secretaria de Cultura e Turismo, participou de uma audiência na Câmara dos Deputados da Itália. O evento, organizado pela escritora e jornalista, Antonella Rita Roscilli, e promovido pelos deputados Fábio Porta e Christian Di Sanzo, contou com uma conferência proferida pelo secretário de Cultura e Turismo, Domingos Ailton, representante do município no encontro.

Com o objetivo de estreitar laços entre as duas comunidades e abrir espaço para possíveis intercâmbios no setor cultural, Domingos Ailton, que também é escritor e pesquisador, discorreu sobre “A emigração italiana no Brasil: De Trecchina para Jequié”, tendo como tradutora Iara Bartira da Silva e participação de George de Marchis, professor de Literatura Portuguesa e Brasileira da Universidade de Roma, e de Luigi Scaglione, presidente do Centro Studi Internazionali “Lucani nel Mondo”.

Durante sua fala, Domingos Ailton destacou os aspectos singulares e a importância da migração italiana para o sertão de Jequié, sendo este movimento responsável por grande parte do impulso desenvolvimentista da região na primeira metade do século XX. A conferência inédita também apresentou ao público como se deu a formação urbana de Jequié, a partir da chegada das primeiras famílias de italianos, de onde surgiram grandes empreendedores, como José Rotondano e José Niella, fundadores da primeira firma local, Rotondano & Niella, e responsáveis pelo primeiro estabelecimento comercial de Jequié, a Casa Confiança. Além de outros vultos políticos e sociais, como Carlos Marotta e Vicente Grillo.

Como parte da promoção das ações públicas, executadas pela Prefeitura de Jequié, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, o secretário Domingos Ailton aproveitou a ocasião para destacar a realização da IX Edição da Festa Literária Internacional do Sertão de Jequié – Felisquié, que terá como tema “As relações culturais entre italianos e baianos”, e o desfile cultural de 25 de outubro, que homenageará os italianos com o tema “A contribuição dos italianos na formação de Jequié”.

"Muito importante esse momento de reencontro com o passado da nossa Jequié. Esse intercâmbio cultural é essencial para fortalecer os laços históricos locais e para apresentar aos italianos uma parte de sua própria história que poucos conhecem. Grande parte das referências sobre a emigração italiana no Brasil concentra-se no Sudeste e no Sul, mas Jequié recebeu uma migração singular e profundamente representativa. Resgatar essas memórias é valorizar as raízes que ajudaram a construir nossa cidade e abrir caminhos para novas parcerias e trocas culturais entre italianos e jequieenses.", destacou o secretário de Cultura e Turismo, Domingos Ailton.

ESTÁDIO WALDOMIRO BORGES DE CARA NOVA

Está em fase de conclusão mais uma etapa das obras de requalificação do Estádio Waldomiro Borges, em Jequié. As intervenções realizadas pela Prefeitura Municipal, tendo à frente a Secretaria de Esporte e Lazer, incluem melhorias significativas nas estruturas internas, como arquibancada, espaços para os profissionais de imprensa, bancos de reservas, iluminação, além da aquisição de equipamentos como um gerador.

Afora disso, a área externa do estádio, depois de anos, também passou por uma ampla revitalização. Com esses investimentos, o “Waldomirão” ganhou uma nova apresentação, alinhada à realidade de uma cidade que vive um processo de grande transformação.

Inaugurado em 25 de outubro de 1969, o Estádio Waldomiro Borges tem capacidade para quatro mil torcedores. Em 2025, foi palco de partidas do Campeonato Baiano da Série A, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro Série D, com a representação da Associação Desportiva Jequié (ADJ).

O estádio também recebeu jogos do Campeonato Baiano Feminino, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro Feminino Série A3, com a cidade sendo representada pela equipe Doce Mel. (Souza Andrade)

O Flamenguista Almerindo José da Silva.


Almerindo José da Silva

Mais uma pessoa da família foi muito importante para Charles Meira para seguir no mundo das artes. Almerindo José da Silva, filho de Noberto Silva e Celsina Vieira Silva, que nasceu na cidade de Itagi – BA em 10/04/1914, casado com Laura Angélica da Silva, filha de Randulfo Marques da Silva e Florinda Meira e Silva,  que nasceu no município de Maracás – BA em 28/ 02/1919, quando Charles tinha de 8 a 12 anos de vida aprendendo a tocar violão, desenhando, pintando e já cantando no programa “Festival dos Brotos”, apresentado pelo radialista Geraldo Teixeira nas manhãs dos domingos no Cine Jequié e diversos outros lugares, 

Almerindo vendo que Charles possuía estes dons artísticos incentivou a criança fazer um curso a distância de desenho Artístico Publicitário no Instituto Universal Brasileiro. Charles aceitou, pois tudo relacionado a arte ele gostava e logo iniciou o curso que era pago por Almerindo. Com muita dedicação a criança fazia os exercícios que chegavam pelos Correios e depois de alguns meses de estudo já estava conseguindo desenhar corretamente os deveres encaminhados pelo instituto, deixando Almerindo muito contente e alegre. Mesmo fazendo o curso, Charles continuava também cantando bastante, o que contribuiu para a criança aos poucos negligenciar os exercícios e em seguida desistir de aprender a desenhar e optar pela arte musical de cantar. De um lado Almerindo, o financiador do curso ficou triste, mas continuou incentivando Charles na escolha que fez, pois também quando jovem gostava de também a música, chegando a tocar na Filarmônica Amantes da Lira em Jequié – BA e continuava ainda tocando em casa algumas canções no seu violão.

Sempre interessado na história dos seus familiares, Charles Meira resolveu continuar contando um pouco mais da vida de Almerindo.


Familia de Randulfo Marques da Silva.

Com ajuda de familiares ficou sabendo também que Almerindo quando adulto exerceu a profissão de Mascate em Itagi – BA e região. Nesta ocupação, ele esteve no povoado de Porto Alegre que pertence ao município de Maracás – BA. A venda do Sr. Duca, um pequeno comércio varejista existente no local foi um dos visitados por Almerindo para vender as mercadorias que eram transportadas na época por animais. Após Almerindo apresentar os produtos que levava, e concluir a venda das coisas escolhidas pelo comerciante, o Mascate conheceu também sua filha Laura, que no momento tinha levado uma merenda para o seu pai. Aquela jovem chamou a atenção dele que ficou encantado com a sua beleza. Em seguida, Almerindo foi almoçar, descansar com os ajudantes e soltar os animais na manga do comerciante para descansarem.

Depois do descanso merecido, o Mascate retornou ao comércio e conversou separadamente com o Sr. Duca e falou do seu encanto e desejo de casar com sua filha Laura. Inicialmente o dono da venda não concordou com a ideia, pois sua filha era muito jovem, opinião também dela, após conversa que teve com o pai sobre o assunto. Devido a insistência de Almerindo em casar com Laura e de Duca reconhecer que ele era realmente um jovem trabalhador, muito correto e sem nada que desabonasse sua conduta de vida, resolveu aceitar o casamento.

Almerindo e Laura,

Almerindo e Laura logo casaram e tiveram uma filha que morreu antes de completar 1 ano de vida, devido uma virose. Depois o casal foi morar em Itagi – BA e Laura engravidou novamente e em 07/09/1951, nasceu Regina Maria da Silva de parto normal, já morando no povoado que pertencia a Boa Nova – BA e era separado do povoado de Porto Alegre – Maracás - BA pelo Rio de Contas.

A morada seguinte de Almerindo, Laura e Regina foi no povoado Porto Alegre – Maracás – BA, ao lado da venda que pertencia a Duca pai de Laura.

Em 1957, foi necessário Almerindo e família deslocarem para Jequié para ajudar sua cunhada Maria Leticia, devido a morte do seu esposo José Barros Meira. A família ficou hospeda na casa dela e somente retornou para o povoado de Porto Alegre quando tudo ficou resolvido.

No arraial de Porto Alegre, Almerindo exerceu a profissão de pedreiro e depois de 12 anos consegui construir a sua casa própria perto da antiga morada.

O povoado era bastante movimentado aos domingos devido a prática do futebol de campo. Existia no local dois times: Palmeiras e Ipiranga, e Almerindo sempre era convidado para apitar o confronto, pois ele era um amante do futebol e gostava de ouvia no seu radinho de pilha os jogos do Flamengo, seu time do coração.



Almerindo e Duca.

Almerindo também trabalhou na Fazenda Santana, hoje RIOCON – FAZENDAS REUNIDAS RIO DE CONTAS LTDA, localizada no Município de Manoel Vitorino-BA.

Antes da inundação do povoado pelas águas do Rio de Cantas, represadas devido a construção da Barragem de Pedras, que aconteceu em 1969, o senhor Duca com a família vieram morar em Jequié na Av. Santa Luzia no bairro do Joaquim Romão. Em seguida, Almerindo e família também vieram morar com eles em Jequié, entretanto foram agora residir em outra casa localizada na Av. Rio Branco no centro da cidade,

Almerindo era uma pessoa muito tranquila, calma, caseira, gostava de fumar e assistir na televisão filmes de Tom e Jerry e no final da tarde adorava falar de futebol no Bar Vermelho na avenida Rio Branco com o amigo Antônio Lobo, dono do estabelecimento.

Almerindo continuou no mesmo emprego, mesmo morando em Jequié, até quando faleceu em 1967, devido um infarto fulminante.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Charles Meira foi entrevistado nesta terça feira 16/09/2025, no programa "Hora de Notícias", do Blog Jequié Repórter/TV Web.

Nesta terça feira 16/09/2025, o escritor Charles Meira foi entrevistado no programa "Hora de Notícias", do Blog Jequié Repórter/TV Web, em parceria com a Agencia AM de Notícias, com transmissão da Rádio Cidade 104,9 FM. O escritor na oportunidade falou inicialmente dos seus três livros: "O Time do Meu Coração", "Fazenda Rochedo a Tocaia" e “Cantar, Cantar, Cantar", editados pela NOCEGO. Em seguida, Ari Moura mostrou uma arte feita com cartão telefônico pelo artesão e Charles Meira contou como ele faz aquele trabalho apresentado e convidou os jornalistas para conhecer o espaço cultural que fez em sua casa, onde suas artes estão expostas. Depois Wilson Novais, torcedor do Jequié mostrou a capa do livro que fala do time e escalou corretamente a primeira equipe que entrou no Estádio Waldomiro Borges. Durante a entrevista Charles Meira cantou o início da música “Uma Viagem”, citada por uma pessoa que participou do programa. Ari Moura ainda questionou porque Charles Meira tinha falado para ele que não estava mais cantando. Explicou que atualmente os cantores não têm os CDs para levar e mostrar seus trabalhos em igrejas distantes, entretanto, quando às vezes convidado para apresentar em Jequié, canta com o violão, Ismael na sanfona e Nildão no pandeiro. Depois dos agradecimentos aos amigos jornalistas, ainda cantou a música “Semelhante a Ele”, composição de seu primo Luis Meira e entregou para Wilson Novais dois livros para os ouvintes do programa.







domingo, 14 de setembro de 2025

Conheça a cidade no interior da Bahia famosa por seus dinossauros

 

/TV Bahia

No centro-sul da Bahia, Santa Inês, município com cerca de 10 mil habitantes, vem ganhando fama nacional ao ser apelidado de “cidade dos dinossauros”. O título é fruto do projeto Dinovale, da prefeitura, que espalhou pelas praças e ruas réplicas em tamanho real de animais pré-históricos, tornando o cenário urbano um verdadeiro museu a céu aberto.

Entre os gigantes já instalados está o Pycnonemossauro, carnívoro de 8,5 metros que viveu no Centro-Oeste há cerca de 70 milhões de anos, no período Cretáceo. Também chamam atenção o Irritator Challengeri, encontrado na Chapada do Araripe (CE), e o pterossauro Tropeognathus. O acervo inclui ainda uma preguiça-gigante, animal pré-histórico que habitou a Bahia há mais de 11 mil anos e cujos fósseis já foram encontrados em cidades vizinhas como Irajuba, Anagé e Planaltino.

Santa Inês, a cidade dos dinossauros

As esculturas foram concebidas pelo paleoartista Anilson Borges, 40 anos, nascido em Santa Inês. Autodidata, ele começou a esculpir aos 15 anos, aprimorou técnicas ao longo de décadas e hoje utiliza ferro, isopor, resina e fibra de vidro para dar realismo às peças. “Aprendi sozinho a fazer as esculturas. Com o tempo, fui aprimorando a técnica, usando materiais melhores, mais resistentes”, explicou ele ao CORREIO. Borges também tem trabalhos espalhados em museus de estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Ceará.

A maior escultura já produzida por Anilson foi a de um Camarassauro, dinossauro herbívoro quadrúpede que viveu no período Jurássico, na América do Norte. A peça, com 18 metros de comprimento e cerca de 8 metros de altura, levou oito meses para ser concluída com o apoio de três artistas que trabalharam diariamente no ateliê “Criando Dinossauros”. O projeto é resultado de anos de dedicação e da paixão do artista, que começou após assistir ao filme Jurassic Park, em 1994, experiência que o motivou a criar sua primeira escultura no ano seguinte.

O que inicialmente era apenas um hobby ganhou força em 2001, quando Anilson recebeu o convite para realizar sua primeira exposição no antigo Shopping Iguatemi, atual Shopping da Bahia, em Salvador. Na ocasião, apresentou esculturas menores do que as que produz hoje, mas já despertou o interesse do público. A boa recepção fez com que ele passasse a investir na produção de novas peças voltadas ao mercado.

Educacional

Além de embelezar os espaços públicos, o projeto tem objetivos turísticos e pedagógicos. Em cada réplica, há informações sobre a espécie retratada, o período em que viveu e seus hábitos alimentares. “Anilson Borges é um talento que temos na nossa cidade, uma pessoa da terra, seria ignorância da nossa parte não fazer algo que valorizasse as suas obras e ao mesmo tempo estimulasse a nossa economia”, afirmou o então secretário de Cultura, Reubem Alves.

Especialistas ressaltam que a iniciativa também tem relevância científica. A professora Rita Barreto Bittencourt, bióloga da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), lembra que fósseis da preguiça-gigante chegaram a ser usados como utensílios domésticos por moradores de Irajuba, até que pesquisadores explicaram o valor das peças. Para ela, o Dinovale deveria receber incentivos de outras esferas de governo: “Ele é algo inédito, torço para que Santa Inês vire referência no assunto”.

*Com informações do repórter Mário Bittencourt

O Grande Conflito encontrado na casa de um traficante de drogas.

Nevil Gorski, ex-diretor de educação, Divisão Sul Americana

Tomaz e Luiz cantando no Grupo Arpão em Salvador - BA.

Luis pertencia a uma banda de rock na cidade brasileira de Jequié. Ele e seus amigos muitas vezes consumiam perigosas drogas nocivas em sua busca do prazer.

Um dia, enquanto na casa de um traficante de drogas, Luis encontrou um exemplar de O Grande Conflito. Depois de folhear rapidamente o livro, ele pediu permissão para tomá-lo emprestado. Luís achou o assunto intrigante. Enquanto ele e seus amigos fumavam maconha, eles se revezaram lendo o livro em voz alta um para o outro. Alguns deles gostaram da leitura, outros não. Florisvaldo, um espiritualista, especialmente gostou do livro.

Um dia, três dos amigos escalou uma colina, em seguida, sentou-se a fumar e ler a Bíblia em conjunto com O Grande Conflito. De repente, começou Florisvaldo a gritar; "Eu não quero a Bíblia!" Reconhecendo que Florisvaldo estava possuído por um espírito maligno, o outro amigo fugiu de medo. Mas Luís manteve a leitura.

Ele fez uma pausa apenas o tempo suficiente para pedir seu amigo para meditar no nome de Jesus. Logo o espírito maligno o deixou.

Percebendo que seu amigo precisava de ajuda, Luís convenceu a Florisvaldo para ir com ele a uma igreja adventista do sétimo dia. Enquanto estava lá, os jovens rapazes apreciaram um sermão pregado por um membro leigo. Mais tarde, eles participaram de um acampamento jovem, onde eles estudaram a Bíblia com outros jovens adventistas e se entregaram completamente a Jesus.

Tomaz e Luiz cantando no Grupo CLARPT em Jequié - BA.

Incapaz de manter a sua nova alegria para si mesmo, Luís enviou um exemplar de O Grande conflito a seu primo Thomas, estudante de jornalismo na cidade litorânea de Salvador. Sendo um ávido leitor. Thomas com rapidez leu todo o livro com muita gana e interesse. Na metade da leitura, sentia-se condenado por sua vida pecaminosa. Mas ele não conseguia deixar o livro até que a história terminasse. Sua convicção só se intensificou quando ele leu os capítulos finais.

Quando chegou o tempo de férias, Thomas foi para Jequié para visitar seu primo.

Luís disse a Thomas muito sobre sua nova fé e levou-o à igreja. Alegremente Thomas aceitou Jesus e Sua promessa de perdão. Porem ele agora se deparou com outro conflito - sua namorada era contra o interesse na religião.

Certa noite, durante a sua estada na casa de uma tia, Thomas sonhou com Jesus revestido de uma luz brilhante. Na manhã seguinte, Thomas deu a sua vida completamente a Cristo. Seus hábitos foram alterados. Ele terminou com sua namorada e começou a se preparar para o batismo. Luís exultou por ver o seu primo e vários membros de sua banda de rock serem batizados. Dez pessoas foram batizadas como resultado do trabalho do Espírito Santo através de um exemplar de O Grande Conflito, encontrado na casa de um traficante de drogas.

Tomaz Edson Barros Meira pastor adventista do 7* dia e Luis Meira em Tatuí - SP

Hoje, Florisvaldo, o ex-espírita, serve a Deus como um evangelista da literatura, Thomas se tornou um pastor adventista do 7º dia.

O MITOMANÍACO

                                             Carlos Eden Meira

Valmir (Mentirinha) era  tão mentiroso quanto o Pantaleão de Chico Aniysio. Já citei outro mentiroso em um dos meus textos. O famoso Dag, por exemplo, era um mitomaníaco "de carteirinha". Assim como o Alexandre de Graciliano Ramos. Fazíamos questão de pedir ao "Mentirinha" para contar seus casos mirabolantes. O engraçado é que ele sempre tinha uma versão nova do mesmo caso. Quando alguém questionava:

-Ué, Valmir! Essa história tá diferente hoje! Valmir aumentava:

-E eu já contei esse caso??

Valmir Mentirinha dizia que era repórter de um jornal de Salvador. Não me lembro mais qual era o jornal, mas ele nos mostrava uma carteira de jornalista profissional do sindicato em que era afiliado. Se era autêntico, nunca soubemos.

Numa dessas conversas recheadas de mentiras diversas, Valmir nos contou que durante a visita da Rainha Elisabeth II A Salvador, houve um atraso na coletiva que seria feita pelas rádios, pela TV Itapoã e por todos os grandes jornais da cidade. O atraso se devia ao fato de que Sua Majestade britânica, só começaria a dar entrevistas enquanto Valmir não chegasse!! É mole?

O cara dizia que era namorado da filha de um milionário, dono de uma grande rede de supermercados da Bahia. E que a garota era loucamente apaixonada por ele! Valmir era um amarelo baixinho magrinho, feinho que só vendo.

Numa época de Carnaval, eu, João Batista, Washington e Eliziário fomos fazer uma ornamentação na antiga ACJ, com supervisão de Enaldo Tourinho e coordenada por Anatólio Meira, conforme já citei também, em outro texto. Valmir conversando comigo e com João, disse que iria passar o carnaval com a tal garota milionária, no JTC tido como o tradicional clube da elite Jequieense. A garota teria vindo com ele, escondida dos pais. Inclusive, ele tinha comprado "vários tabletes de LSD" para curtir o carnaval numa boa, com a garota Quando ele soube que iríamos fazer a ornamentação da ACJ imediatamente ele esqueceu garota milionária, "tabletes de LSD" JTC, e, na manhã do dia em que íamos começar a ornamentação, Valmir me apareceu aqui em casa com vários pincéis nas mãos.

-Então? Quando começamos? - perguntou ele.

-Ora, Valmir!! Você não iria com sua namorada rica pular o carnaval no JTC? Questionei.

-Eu?? Que namorada rica é essa? Eu nunca disse nada disso!! -Você disse sim. Até falou que ela foi ao seu apartamento em Salvador, se entregou desesperadamente a você, se despiu e deitou-se na sua cama!! Você a esbofeteou dizendo: -Vista-se já. Quero-te como minha noiva! Não como uma reles amante!! -Você está sonhando acordado, cara. Nunca aconteceu nada disso! Tá doido, é??

Certa vez Valmir contou a história de uma briga em que ele teve de enfrentar uns dez capoeiristas no Largo do Pelourinho. Mas, ainda bem que ele estava armado com uma pistolinha "Derringer" daquelas de dois canos, conhecida como "dois tiros e uma carreira". Quando os caras se aproximaram, Valmir puxou o canivete e enfrentou os dez capoeiristas!! -Peraí, Valmir!! Não era uma pistola?? -Pistola? Eu falei pistola?? Era um canivete que eu puxei, ora essa.

-Então, era um "canivólver"! Disse alguém. As gargalhadas e gozações foram inevitáveis. Valmir ficou com a cara mexendo e "os zói rodando"!

O ESPORTISTA TOMAZ.

                      Tomaz Edson Barros Meira

Tomaz e Gilsa

Desde a infância, na cidade de Jequié, na Bahia, na garagem da minha casa, eu, Pedro, Luiz, Charles, Reinaldo, Jaime Lobo e outros, amavam um tamborete deitado, e jogávamos futebol até nos cansarmos. Eram muito gostosos estes momentos. Outras vezes, descíamos para a quadra de futebol de salão do Ierp, às vezes, pela tarde, no sol quente de Jequié ( a cidade Sol) e brincávamos com alegria. Houve dias nos quais me convidaram para jogar futebol de salão, um torneio juvenil, no Jequié Tênis Clube, onde, com camisas de times conhecidos do Brasil, disputavam-se competições. Ficou na minha memória de criança que meu time perdia por 5 a 0 quando, recebi uma bola do goleiro no meio da quadra, saí para a esquerda tirando meu marcador, driblando o próximo já de frente, novamente para a esquerda, quando vi o goleiro saindo, toquei no canto. Um golaço. Que alegria para um menino.

De outra feita, foi no antigo campo de Jequié, o Estádio Aníbal Brito ( hoje, no local, tem um ginásio de Esportes); lembro-me que eu jogava no Flamengo de Genésio, um time importante juvenil da cidade. No meu time tinha alguns que me lembro de Caribé, filho do Prefeito da Cidade, e Tucha, um excelente meio de campo, ele recebeu uma bola -- eu era o centroavante -- ele enfiou para mim, que me movimentava muito para receber as bolas limpas, eu a dominei, e atirei com força no lado do goleiro. Outro golaço. Memórias de minha história de criança esportista.

Hoje continuo me movimentando. Faço minhas caminhadas diárias. Procuro correr também para ativar o cérebro e, assim, viver com saúde. A vida é um presente de Deus para vivermos com alegria. E, logo em breve, quando Jesus voltar, vivermos a eterna vida. Imagine, quanta coisa boa e alegria vão ter lá, caminhando com nosso melhor amigo Jesus nos Planetas e Astros do imenso Universo?

TRANSPORTE PÚBLICO DE JEQUIÉ TERÁ SISTEMA DE BILHETAGEM ELETRÔNICA

O transporte público urbano de Jequié dará um grande salto de qualidade. Além da chegada de mais ônibus para reforçar a frota, outras providências vêm sendo adotadas, pela Prefeitura de Jequié, com a finalidade de modernizar o setor. Está marcada para o próximo dia 26set25 a sessão pública visando a contratação de empresa para prestação de serviços de Sistema de Bilhetagem Eletrônica e de Gestão de Frota, inclusive com sistema de reconhecimento por Biometria Facial.

A Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte planeja investir R$ 246.386,00 com a especializada a ser contratada, a quem caberá dar total suporte, acrescido de software em nuvem, plataforma web e aplicativo para o transporte coletivo urbano. O sistema de bilhetagem eletrônica permitirá maior controle e transparência das operações de transporte, garantindo registros precisos das passagens e da movimentação financeira.

Também visa garantir melhoria na gestão de frota e passageiros, possibilitando monitoramento em tempo real, análise de dados e tomada de decisões estratégicas para otimização do serviço; segurança e praticidade para os usuários, que terão acesso a múltiplas formas de pagamento, incluindo cartão, aplicativo e dispositivos móveis, reduzindo o uso de dinheiro em espécie.

Melhorar o transporte público urbano tem sido um dos maiores desafios de Jequié. O serviço, que foi assumido pela Prefeitura, apresenta sinais de recuperação, mas exige novos investimentos como estes que estão em andamento. (Souza Andrade)

sábado, 13 de setembro de 2025

O povoado de Porto Alegre - Maracás BA.

 

O povoado de Porto Alegre foi fundado em 1852, pelos Coronéis Rogério José Souza Meira e Emílio Francês, sendo Rogério o proprietário da fazenda Pedras. O povoado foi denominado Porto Alegre devido haver no local transportes fluviais, a exemplo de canoas e jangadas, servindo de ponto de apoio aos viajantes. Para a alegria desses viajantes havia uma árvore muito grande chamada aroeira, que era usada como um lugar de descanso, ali as pessoas que se locomoviam com os animais de tropas paravam para repousar, faziam feijoada, tocavam violão e bebiam, tornando assim uma grande festa na beira do rio.

Em 1889 houve uma grande crise por escassez de chuva e assim o Rio de Contas ficou praticamente seco, de forma a interromper o movimento das pessoas por água. Para darem continuidade as suas atividades as pessoas passaram a viajar a cavalo para comprarem alimentos e utensílios na venda do senhor Cirilo que ficava perto do distrito de Catingal. A primeira igreja de Porto Alegre foi construída em 1889, tendo como padroeiro São Sebastião, em homenagem a um senhor que praticava caridade na região. Os responsáveis por essa obra foram os senhores Timóteo Alves e Rogério Meira. O povoado de Porto Alegre por muito tempo foi passagem de muitos cangaceiros, mas deixou de ser a partir de conflitos entre grupos de cangaceiros rivais.

Em 1916 uma guerra entre Marcionílio Souza e Zezinho dos Laços, homens chamados pelo povo de cangaceiros. Essa batalha levou Zezinho dos Laços à morte com um tiro de bala de ouro, disparada por seu compadre e primeiro trabalhador, no entanto, essa bala tinha sido um presente do próprio Zezinho dos Laços ao homem que mais tarde lhe tiraria a vida. Travaram batalhas tão grandes que foi preciso pedir ajuda ao Governo, e este mandou 160 soldados para auxiliar o prefeito da época Marcionílio Souza.

Em 1950 começou a construção da Barragem da Pedra em Jequié, sendo que seria formado um lago com extensão de 80 km e Porto Alegre seria atingido. Por volta de 1969, o lago da barragem inundou o antigo Porto Alegre. Os moradores do lugar receberam indenizações para a construção de novas casas. Esse fato contribuiu para a formação do novo povoado de Porto Alegre.

A história de Porto Alegre antigo foi contada pelo Sr. Dário Alves Meira (in memorian) morador mais antigo do povoado em entrevista a educadora Maria das Neves Santos Lima

 

Noite de lançamento do “Quintas no Museu” reúne excelente público

Projeto abre as portas do Museu Histórico de Jequié evento cultural e shows musicais

 

“A plateia jequieense superou a expectativa de público na primeira noite do projeto “Quintas no Museu”, realizada na quinta-feira (11) no Museu Histórico de Jequié, com acesso livre do público”, comemora a coordenação do evento.

A abertura do projeto foi marcada por reencontros entre artistas locais, assim como pela realização de apresentações musicais com a dupla Fábio & Fagner, além da cantora Iracema Miller, exibição de documentário sobre a história de Jequié, narrado pelo professor e historiador Emerson Pinto e Araújo (em memória), e um bate-papo sobre bens culturais e patrimônio histórico local.

No próximo dia 25 de setembro, a partir das 18h, a programação cultural segue com apresentações dos circenses Jonas Santos e Elso Santana, exposição de capas gráficas sob a curadoria de Billaw Júnior e shows musicais com Shau Saturno e da Banda MandacaRoots, liderada pelo cantor Dudu Pelicano.

O Projeto “Quintas no Museu” é uma iniciativa do produtor e gestor cultural Alysson Andrade, em parceria com o Museu Histórico de Jequié, e conta com acessibilidade cultural a exemplo de intérprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras, durante a execução das ações.

A proposta foi contemplada nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal. (Jequié Repórter)

Prefeitura de Jequié e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia promovem reunião sobre riscos do consumo de leite in natura

 Prefeitura de Jequié e Agência de Defesa Agropecuária da Bahia promovem reunião sobre riscos do consumo de leite in natura

Na quarta-feira, 10, a Prefeitura de Jequié, através da Secretaria de Saúde, e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), promoveram uma reunião técnica para tratar sobre os riscos da comercialização do leite “in natura”, e o planejamento de ações para os próximos dias com o objetivo de proteger a saúde da população. Estiveram presentes, o secretário de Saúde, Marlon Pereira; o vereador, Aroldo Brito; os técnicos da ADAB, Carlos Aguiar Ribeiro Filho e Paulo Dalmar Galvão; a diretora do Departamento de Vigilância Sanitária e Ambiental, Aneilda Gomes Silva; o subcomandante da Guarda Municipal, Rafael Vasconcelos Maia; além de outros representantes técnicos da ADAB e do Departamento de Vigilância Sanitária e Ambiental.

Durante o encontro foram debatidas estratégias e iniciativas que visam combater a comercialização e consumo do leite “in natura”, também chamado popularmente de “leite cru”. Este produto sem pasteurização pode trazer sérios riscos à saúde, em face da contaminação por germes que causam doenças como Brucelose, Tuberculose, Salmonelose e Listeriose, capazes de causar complicações graves e até colocar a vida em risco. Outro fator preocupante é que, na maioria das vezes, o leite in natura é armazenado em recipientes reaproveitados, higienizados de forma inadequada ou, em muitos casos, sequer higienizados, aumentando ainda mais o risco de contaminação. (Marcos cangussu)