Nesta quinta (07 de agosto), a partir das 19h, o Edifício Três Marias, em Jequié, acontecerá um importante evento voltado ao fortalecimento da economia: o Fórum de Desenvolvimento Regional. A iniciativa reunirá lideranças locais, empresários, representantes do poder público e da sociedade civil, com o objetivo de debater caminhos para o crescimento do município e da região.
Entre os convidados, destaca-se a presença confirmada do Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Ângelo Mário Cerqueira de Almeida, que trará uma visão ampla sobre as políticas públicas estaduais, os investimentos em curso e as perspectivas para os próximos anos no interior baiano.
Programação:
19h – Abertura
19h10 – Palestra: Produtividade – Mentalidade Produtiva e Desenvolvimento de Hábitos Produtivos (Sebrae)
19h40 – Painel Caminhos do Desenvolvimento, com: Angelo Almeida – Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia / Deputado Hassan / Prefeito Zé Cocá / Tinho – Presidente da Câmara de Vereadores de Jequié (Zenilton Meira)
Uma planta típica do sertão baiano, usada há décadas em chás caseiros para aliviar dores de estômago, agora pode ganhar um novo papel: a prevenção da cárie dentária. É o que revelou uma pesquisa feita na Uesb, no campus de Jequié, que testou o extrato da Maytenus truncata, conhecida popularmente como espinheira-santa, contra a bactéria Streptococcus mutans, principal causadora da doença.
Liderado por Gabriel Cairo, mestre em Enfermagem e Saúde pela Uesb, o estudo mostrou, que mesmo em baixas concentrações, o extrato da planta foi capaz de inibir o crescimento das bactérias que provocam as cáries. Além disso, os testes apontaram que o efeito antimicrobiano é comparável ou até superior a substâncias presentes em enxaguantes bucais. “Isso nos dá esperança de desenvolver produtos eficazes com uma dose pequena de planta, o que é bom para o meio ambiente e para a produção em larga escala”, afirma Gabriel.
Como o estudo foi feito – Para avaliar a ação da planta, os pesquisadores coletaram folhas da Maytenus truncata na zona rural de Jequié. “A Maytenus truncata é praticamente exclusiva do nosso bioma caatinga, o que torna essa descoberta ainda mais especial. Além de valorizar a nossa biodiversidade, mostramos que a ciência feita aqui pode gerar soluções para problemas de saúde pública”, destaca o pesquisador.
A planta foi processada em laboratório e transformada em extrato etanólico, que depois foi testado em diferentes concentrações sobre culturas da bactéria Streptococcus mutans, isolada de uma amostra de saliva. “Escolhemos trabalhar com uma cepa clínica, ou seja, uma bactéria real, retirada da boca de uma pessoa, e não uma amostra de laboratório. Isso dá mais realismo e confiança aos resultados”, explica.
Os testes incluíram dois métodos: análise em placas de cultura e medições com espectrofotômetro – um equipamento que mede o crescimento das bactérias ao longo do tempo. As análises mostraram que, em determinadas concentrações, o extrato da espinheira-santa conseguiu reduzir o crescimento da bactéria de forma significativa. (Souza Andrade)
O cheiro de biscoito assando, bolo de aipim e pães quentinhos toma conta da Unidade de Processamento de Derivados de Mandioca, no distrito de Itajuru, em Jequié. Inaugurada em 2023, a cozinha comunitária virou ponto de encontro e sustento para 20 famílias de agricultoras familiares que, até pouco tempo atrás, produziam no fundo do quintal de casa, com pouca estrutura, mas com muita vontade de fazer acontecer.
Quem conta essa história é a presidente da Associação das Mulheres do Assentamento Flor da Terra (AMAFT), Lilian Michelle. “Essa cozinha é fruto de uma luta que começou lá em 2013, quando a gente manifestou interesse em ter uma associação de mulheres aqui no assentamento. Através desse movimento, conseguimos entrar num edital da CAR e, hoje, temos uma cozinha completa, com fornos, panificadora e tudo o que precisamos para trabalhar com dignidade”, explica.
O espaço, construído pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), trouxe uma virada de chave para a comunidade. Agora, as mulheres produzem biscoitos, beiju, bolo de aipim e outros derivados de mandioca em condições adequadas, com mais qualidade e capacidade de produção.
Divulgação SDR
“Colocamos nossos produtos em feiras como a da Agricultura Familiar e, com isso, essa unidade tem permitido que muitas mulheres do município possam ter condições de sustentar suas famílias”, completa Michelle.
Hoje, a produção da AMAFT também abastece programas institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e integra a rede Comida no Prato, iniciativa do Bahia Sem Fome, garantindo alimentação para mais de 400 famílias em situação de vulnerabilidade.
A trajetória da associação é mais um exemplo claro de como políticas públicas, aliadas à organização comunitária e à agricultura familiar, transformam desafios em oportunidades de trabalho, renda e desenvolvimento.
Texto e Fotos: Rodrigo Pimentel/SDR/GOVBA (Jequié Repórter)
Ginasio de Esportes Anibal Brito passa por reforma geral. (Foto Agência AM).
A reclamação de um ouvinte no programa Ari Moura Comunicando na Jequié FM 89,7 na segunda-feira (04.08.). Fez com que a produção do programa apurasse o que estaria acontecendo com o Ginasio de Esportes Anibal Brito – patrimonio esportivo de Jequié desde novembro de 1981. A fala do ouvinte não foi ao ar já por precaução por parte da produção do programa para apurar o que estaria realmente acontecendo, com a suspensão das atividades esportivas no GEAB. O que foi feito na manhã de terça-feira (05.08.) com uma visita ao ginasio no bairro do Jequiezinho. A reportagem foi informada que o Ginasio de Esportes está passando por uma reforma geral com recuperação da parte eletrica e hidraulica, sendo aumentado o número de refletores na quadra principal do ginasio agora contando com 36 novos refletores de Led (foto). Também foram colocados lampadas nos corredores e outras dependencias do GEAB, recuperação de toda parte onde já funcionou dormitórios que foram transformados em salas para praticas de judô, jiu-jitsu e outras modlidades. As cabines de imprensa também passaram por melhorias restando agora uma pintura geral inclusive no piso da quadra que deve receber um produto “emborrachado”. Não foi informado quanto tempo o GEAB ainda ficará sem atividades. (Ari Moura)
“Até Quando?” é o nome da exposição do fotógrafo baiano Genilson Coutinho, questionamento de pessoas LGBTQIA+ aos diversos casos de violência contra a comunidade. A exposição, que retrata a importância do combate a LGBTfobia no país, será aberta ao público em 15 de agosto, às 19h, no Museu Histórico de Jequié (Foto). A mostra continua em cartaz até 28 de setembro.
Cada imagem traz a história de uma vida perdida para LGBTfobia, apresentando a história familiar e o impacto das dores causadas pelas perdas. Na exposição, o público vai poder conhecer o primeiro caso de homofobia documentado no Brasil, em 1614, com a execução do indígena Tibira do Maranhão, tema de livro lançado em 2014 pelo antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luíz Mott. Tibira do Maranhão foi executado com um tiro de canhão em 1614, por ser homossexual. O indígena da etnia tupinambá teve seu destino definido por lideranças religiosas católicas em missão no Brasil.
“‘Até Quando?’ é um grito de alerta para a LGBTfobia. Levar essa exposição a Jequié é fundamental para fortalecer a luta em prol da comunidade LGBTQIAPN+ no combate às violências contra a comunidade por meio da minha arte. A arte aqui não é só estética — é denúncia, é resistência e é sonho de um futuro mais justo para todos”, afirma Genilson Coutinho, idealizador da mostra.
Na exposição, também há referências à morte do estudante Itamar Ferreira, na fonte da Praça do Campo Grande; ao assassinato da artista transformista Andressa Larmac, nas proximidades da Estação da Lapa; e à morte de Teu Nascimento na sua residência, em Cajazeiras. Além desses crimes ocorridos na capital baiana, a mostra retrata o assassinato do jovem ativista Alex Fraga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
“A exposição ‘Até Quando?’, em Jequié, é um marco relevante para a cultura e para os direitos humanos em nosso município. A mostra reforça a promoção do respeito, da diversidade e da inclusão. A arte tem o poder de transformar realidades e provocar reflexões profundas, e o evento alerta contra a violência e o preconceito que ainda persistem no Brasil. Para nós, é uma honra recebermos essa exposição na nossa cidade e uma oportunidade única de oferecer à população um conteúdo artístico de forte relevância social. Que essa exposição seja uma semente para um diálogo mais empático, mais justo e mais humano”, declara o secretário de Cultura e Turismo de Jequié, Domingos Ailton.
A curadoria da exposição é do professor Leandro Colling, que faz parte do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCus) do Instituto de Humanidades da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A exposição foi contemplada nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal. (Ari Moura)
Serviço
Exposição “Até Quando?” – Reflexão e grito de alerta sobre a LGBTfobia no Brasil
Data: 15 de agosto
Horário: 19h
Local: Museu Histórico de Jequié (Av. Rio Branco – Centro, Jequié)
O Brasil é campeão da Copa América feminina 2025 após uma partida tensa e cheia de reviravoltas contra a Colômbia. A final, que aconteceu no sábado (02.08.) no estádio Casa Blanca, em Quito, no Equador, foi decidida apenas nos pênaltis após um empate por 4 a 4 no tempo normal. Mesmo contando com jogadoras experientes mescladas com novas, tendo o técnico considerado o melhor do futebol feminino no Brasil, Arthur Elias. A equipe esteve inferiorizado no placar por duas vezes, mas conseguiu empatar no tempo normal e depois na prorrogação, indo para a disputa de penaltis onde ganhou para a Colombia. Para um futebol que está passando por um longo tempo sem ganhar um titulo no futebol masculino, o último foi nas Olimpiadas do Rio (2016), o feminino da essda alegria ao torcedor brasileiro. Com um público pouco mais de 26 mil torcedores no estádio numa final de Copa America foi pequeno, poderia ser bem maior. Para o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Samir Xaud é o primeiro titulo conquistado, e que vai merecer uma atenção melhor ao futebol feminino no Brasil, no momento acointece o campeonato brasileiro da série A. Para Marta foi mais uma despedida que deve se alongar até a Copa do Mundo de 2027 que vai acontecer no Brasil. (Ari Moura) Gol contra do Brasil não tirou o time do foco e teve reação. (Foto Reprodução).
Marta fez dois gols ajudou no titulo e foi bastante celebrada. (Foto Reprodução).
Odeputado estadual Euclides Fernandes (PT) esteve presente nesta sexta-feira, 01 de agosto na cerimônia de formatura da nona turma de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus de Jequié. Ele expressou sua alegria e orgulho pelo feito, destacando sua participação efetiva na luta para trazer o curso de Medicina para a UESB em Jequié.
O deputado lembrou que, em 2009, o curso de Medicina foi inicialmente destinado ao campus de Vitória da Conquista, mas ele, juntamente com o então reitor Abel Rebouças e o governador Jaques Wagner, trabalhou para que o curso fosse implantado em Jequié. Eles argumentaram que Jequié tinha uma vocação para a área de saúde e que a decisão anterior havia sido injusta.
Com a intervenção do governador Jaques Wagner e do reitor Abel Rebouças, o curso de Medicina foi finalmente implantado no campus de Jequié. O deputado destacou a importância dessa conquista para o desenvolvimento da região e para a formação de profissionais de saúde.
Ele ressaltou a importância do trabalho realizado pelo coordenador do curso Dr. Edson e pela equipe do curso para garantir a qualidade da formação dos estudantes.
Fernandes expressou sua alegria e orgulho pela nona turma de Medicina formada em Jequié. Ele destacou que a formação de profissionais de saúde é fundamental para o desenvolvimento da região e para a melhoria da qualidade de vida da população. Por Marcos Cangussu
AFederação Bahiana de Futebol (FBF) divulgou, na noite da última sexta-feira (1º), a tabela básica do Campeonato Baiano Feminino 2025. O Bahia disputará a competição no Grupo 2, ao lado de Litoral Norte, Jacuipense, Botafogo, São Francisco, CFFB e Jequié.
A estreia das Mulheres de Aço será no dia 24 de agosto, em casa, contra o Jequié. Local e horário da partida ainda serão definidos pela FBF. A decisão do campeonato está marcada para o dia 8 de novembro.
Tabela do Bahia – Primeira fase
1ª rodada – Bahia x Jequié – 24/08
2ª rodada – São Francisco do Conde x Bahia – 31/08
3ª rodada – Bahia x Jacuipense – 07/09
4ª rodada – CFFB x Bahia – 14/09
5ª rodada – Bahia x Botafogo – 21/09
6ª rodada – Litoral Norte x Bahia – 28/09
7ª rodada – Folga
REGULAMENTO DA COMPETIÇÃO
O torneio contará com 14 clubes, divididos em dois grupos. Na primeira fase, as equipes se enfrentam em jogos de ida dentro de seus grupos. As quatro melhores de cada chave avançam para as quartas de final, disputadas em partida única, com os confrontos definidos pela classificação geral.
A semifinal será em jogos de ida e volta, também com chaveamento pela classificação geral. Os vencedores disputam o título em duas partidas. Fonte: Bahia Noticias (Marcos Cangussu)
Espetáculos, oficinas, seminário e debates serão realizados em Salvador, Jequié e outras três cidades
O consagrado projeto Quarta que Dança, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBA), terá uma programação especial de Circuitos Artísticos, com apresentações de espetáculos de dança e atividades de formação em espaços culturais de Salvador (Espaço Xisto), Lauro de Freitas (Cine Teatro), Valença (Teatro Municipal de Valença), Jequié (Centro de Cultura ACM), Juazeiro (Centro de Cultura João Gilberto).
Com investimentos de mais de R$600 mil, estão previstas 32 sessões de espetáculos de Dança e 32 ações formativas na área. Oito projetos serão executados nas quartas-feiras dos meses de agosto (Circuito I) e setembro (Circuito II) de 2025, e irão receber apoio financeiro no valor de R$ 80 mil cada. As primeiras sessões acontecem no dia 06 de agosto de 2025, nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas, Valença e Jequié.
Destinadas a promover o encontro e articulação da rede criativa da dança, estimulando relações de troca, interação e aprendizado, as ações contempladas visam fortalecer circuitos de difusão da dança no estado, conectando uma rede de espaços, artistas, produtores, técnicos e o público.
Circuitos
Em agosto, o Circuito Artístico I terá apresentações dos espetáculos “Da Boca de Matilde” (Coletivo Balé do Recôncavo), “Afrobapho: Corpoemas em movimento”, “Kilezuuuuuuuuuuum” (Coletivo: Edu.O, João Rafael e Thiago Cohen), “Por que, Zé?” (Coletivo OYO), que serão realizados em espaços culturais de Salvador (Espaço Xisto), Lauro de Freitas (Cine Teatro), Valença (Teatro Municipal de Valença) e Jequié (Centro de Cultura ACM).
Programação – Circuito Artístico I
BALÉ DO RECÔNCAVO
Espetáculo “Da Boca de Matilde”: O espetáculo se desenvolve a partir do exercício cênico “Da Boca de Matilde”. Conta-se aqui a história de si mesmo e do nascimento de uma Companhia de Dança Negra Contemporânea no território do Recôncavo Baiano. Por meio de nomes, histórias de vida e histórias de danças da ancestralidade, são desenvolvidas as performances no palco, expondo as identidades e subjetividades de cada bailarino, suas experiências pessoais em confluência com as tantas histórias de afirmação da cultura negra de Cachoeira.
Ações Formativas
AULA DE TÉCNICA HORTON E PROCESSOS CRIATIVOS | Elísio Pitta e Clyde Morgan: “Processos Criativos em Dança Negra”, com Elisio Pitta, Clyde Morgan, Ivaldino Junior e convidados locais. A ideia é inspirar e compartilhar com alunos, pesquisadores e dançarinos os processos de suas realizações e criações, principalmente na modalidade de dança negra contemporânea.
MÚSICA AO VIVO | Ivaldino Junior, Mestre Gordo e Wiliam Takawarada
13/08 – Jequié
Centro de Cultura ACM | 19h
COLETIVO AFROBAPHO
Espetáculo “AFROBAPHO: Corpoemas em Movimento”: apresentação de dança, moda e artes visuais que celebra a ancestralidade negra, reverencia as construções afrodiaspóricas na contemporaneidade, além de explorar as narrativas criativas afrofuturistas de nove anos de trajetória do Afrobapho.
20/08 – Jequié
Centro de Cultura ACM | 19h
Ações Formativas
AULÃO AFROBAPHO: DANÇAS QUEERS URBANAS |Elivan Nascimento, Lunna Montty e Balé Afrobapho: A imersão propõe discutir as várias formas de vivenciar e experimentar as possibilidades de feminilidade, por meio de técnicas que estimulem o conhecer sobre o corpo, suas especificidades, papel na sociedade, sem excluir seus repertórios de vida, independentemente do gênero. O Workshop vai mostrar como os elementos e movimentos do VOGUE DANCE e STILETTO colaboram no processo de afirmação e construção de identidade de corpos dissidentes na sociedade.
20/08 – Jequié
Centro de Cultura ACM | 15h30
EDU.O, JOÃO RAFAEL NETO E THIAGO COHEN
Espetáculo KILEZUUUMMMM: uma livre inspiração do conto “do amor de um pássaro por um lagarto”, do autor e ator Gero Camilo, e traz reflexões poéticas suscitadas na história como amor, entrega, desejo, respeito a diferença e as restrições impostas socialmente sobre as múltiplas possibilidades de afeto. Kilezuuummmm transforma em dança o encontro entre as diferenças, sobre o inusitado da coexistência entre naturezas distintas e do amor que nos transforma. Que nos transborda no outro, que nos afeta a tal ponto de nos fundirmos ou nos entendermos parte do outro, mesmo que haja todo um sistema que não aceita determinadas maneiras de existir.
27/08 – Jequié
Centro de Cultura ACM | 19h
Atividade Formativa
OFICINA: FRAGMENTO PARA APRENDER A VOAR | Edu.O, João Rafael Neto e Thiago Cohen: Esta proposta visa compartilhar as estratégias metodológicas desenvolvidas no processo de criação do espetáculo Kilezuuummmm. Para isso, o mote será o conto “do amor de um pássaro por um lagarto”, do ator e autor Gero Camilo.
26/08 – Jequié
Centro de Cultura ACM | 14h
Brunno de Jesus (Ba)
Espetáculo “Por que, Zé?”: espetáculo de Dança que aborda temas como controle, subalternização e hipersexualização dos corpos negros. É inspirado no pagode baiano e em manifestações da cultura popular, propondo uma reflexão sobre a sociedade e a provocação do público a se engajar em um diálogo sobre esses temas.
06/08 – Jequié
Centro de Cultura ACM | 19h
Atividade Formativa – Exibição do Documentário
RAIMUNDOS: MESTRE KING E AS FIGURAS MASCULINAS DA DANÇA NA BAHIA, com Brunno de Jesus (Ba) – Exibição comentada do documentário “Raimundos: Mestre King e as figuras masculinas da dança na Bahia”, que celebra Mestre King, pioneiro da dança afro na Bahia e no Brasil.
SETEMBRO
Já em setembro, o Circuito Artístico II terá apresentações dos espetáculos AGNI (Balé Jovem de Salvador), “Janelas para Navegar Mundos” (Coletivo Trippé), “Vamos para a Costa?” (Núcleo da Tribo), e “De Dentro” (Cia de Dança Jorge Silva), que serão realizados em espaços culturais de Salvador (Espaço Xisto), Espaço Cultural Alagados (Uruguai), Feira de Santana (Centro de Cultura Amélio Amorim) e Juazeiro (Centro de Cultura João Gilberto).
Junto aos espetáculos, também haverá mesas de debate, workshops, oficinas e outras atividades formativas na área. Todas as atividades serão abertas ao público, sem necessidade de inscrição e sujeitas à lotação de cada espaço cultural.
Pescadores recebem material para a pesca como recompensa pela limpeza dos mares / Foto divulgação
Ilhéus, 31 de julho – Nesta sexta-feira, 1º de agosto, a BAMIN realizará, no ponto de desembarque da Barra, em Ilhéus, a cerimônia de encerramento de mais um ciclo do projeto Oceano Limpo — iniciativa dedicada à coleta e ao descarte adequado de resíduos sólidos retirados do mar durante a pesca artesanal. Na ocasião, os pescadores que vêm contribuindo ativamente para a limpeza do litoral serão homenageados e premiados com itens de pesca e utensílios que auxiliam na manutenção da atividade, em reconhecimento ao seu compromisso com a preservação ambiental.
Em fase piloto, o Oceano Limpo está em andamento desde março em pontos estratégicos do litoral de Ilhéus e já contabiliza cerca de 1,5 mil litros de resíduos coletados — o equivalente a uma média de 105 litros por embarcação. Vinculada ao Programa de Compensação para Atividade Pesqueira (PCAP) da BAMIN, a iniciativa conta com o engajamento direto dos pescadores da região, que recolhem os resíduos encontrados no mar durante a pesca e os armazenam em bolsas instaladas pela empresa nos pontos de desembarque.
Esses pontos foram definidos com base em critérios como a dinâmica da pesca artesanal local, a viabilidade logística de instalação dos coletores e a aceitação da comunidade. Ao final de cada ciclo — que pode durar meses — todo o material recolhido é pesado e registrado. Durante as cerimônias de encerramento, os participantes são premiados coletivamente com materiais de pesca como forma de incentivo à continuidade do trabalho e à conservação dos ecossistemas marinhos.
Os prêmios foram definidos pelos próprios pescadores: itens como combustível, anzois e linhas de diferentes espessuras, escolhidos por sua utilidade no dia a dia da pesca. Em julho, o ponto de desembarque do Pontal recebeu a primeira cerimônia de premiação do projeto. A comunidade de São Miguel também deverá ser integrada à iniciativa em agosto, ampliando o alcance e o impacto positivo da ação.
A proposta é que o Oceano Limpo se torne um modelo replicável em outras regiões costeiras, promovendo maior conscientização ambiental e consolidando o papel dos pescadores como verdadeiros guardiões do oceano.
“As ações do Oceano Limpo mostram que soluções simples, sustentáveis e de baixo custo podem gerar um impacto concreto na proteção dos ecossistemas marinhos. O protagonismo dos pescadores é o que torna essa iniciativa tão poderosa e transformadora”, defende o diretor de Sustentabilidade da BAMIN, Marcelo Dultra.
Cultura Oceânica
Além do Oceano Limpo, outras ações vinculadas ao Programa de Compensação para Atividade Pesqueira (PCAP) da BAMIN buscam promover a valorização do mar como fonte de vida, sustento e equilíbrio ecológico. Uma dessas iniciativas é o projeto Cultura Oceânica, voltado à educação ambiental de crianças e adolescentes das escolas públicas da região do Porto Sul. A ação é realizada em parceria com o projeto de extensão “Ciência é Minha Praia”, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), desde 2024.
O Cultura Oceânica consiste em uma série de atividades educativas e interativas levadas a escolas e comunidades, com o objetivo de sensibilizar os jovens sobre a importância dos ecossistemas marinhos e incentivar práticas sustentáveis. A programação inclui palestras informativas sobre biodiversidade local, exposição de uma coleção didática com organismos vivos e o jogo educativo “Pescaria Legal”, que trata de medidas de manejo para a pesca responsável e os impactos do lixo no mar.
As atividades são realizadas tanto em ambientes formais, como salas de aula, quanto em espaços não formais, por meio de tendas e estandes itinerantes. Em julho, os alunos do Ensino Fundamental da Escola Municipal da Juerana, em Ilhéus, foram beneficiados pela ação, participando de uma edição especial com experiências sensoriais e dinâmicas educativas.
“A proposta é aproximar os jovens do oceano, despertar a consciência ambiental desde cedo e incentivar práticas sustentáveis que fortaleçam a relação da comunidade com os recursos marinhos”, destaca o coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub. (Ari Moura)
Sisminino passudintirinzin acumê". Alguém
poderia traduzir o significado dessas palavras? Não! Não são
palavras de origem indígena nem estrangeira.
Prestando bem atenção, pode-se notar que é Português. Um linguajar típico,
usado por pessoas idosas, nascidas e criadas na zona rural.
Na casa de minha avó tinha um quintal enorme, cheio
de árvores diversas, com uma grande variedade de frutas. Mamoeiros, Goiabeiras,
mangueiras, laranjeiras, além dos pés de pinha, "fruta-do-conde",
acerola, pitanga, carambola, e outras. Era um tempo em que não tínhamos
geladeira, e, assim sendo, consumia-se as frutas o mais cedo possível, antes
que apodrecessem.
Nós, meninos na época éramos os maiores
consumidores destas benditas frutas. E não era somente das frutas. Havia também
os doces de leite, de goiaba, laranjadas, os bolos e biscoitos que as mulheres
da casa faziam num tempo em que era tudo obviamente "in natura". Nada
de conservantes, corantes, etc. Por isso mesmo eram saborosos.
Em tempos de férias, nos juntávamos todos a correr
pela casa abrindo armários em busca de biscoitos e bolos, ou subíamos nas
árvores do quintal à procura de frutas.
Era aí que minha avó pronunciava as tais palavras
estranhas citadas no começo deste texto. Na verdade,o que ela dizia era:
"Esses meninos passam o dia inteirinhozinho a comer".
Nesse mesmo embalo podemos citar palavras como: etuquitaí, quecocequé,
deuzulivre, deuzemais, ceisqué, soceisquizé, capranóis, xacomigo que
obviamente, são frases reduzidas a uma palavra só. Por aí vemos, que não era
somente minha avó que usava esse linguajar. Mineiros e baianos usam muito essas
reduções de frases como ebomdimais sô, (Minas) e o famoso opaió,(Bahia).
A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) listou três livros e três filmes que serão cobrados no Vestibular 2026 da instituição. Entre os livros, os candidatos precisarão conhecer mais sobre “Tchau”, de Lygia Bojunga; “A Invasão”, de Dias Gomes; e “Mata Doce”, de Luciany Aparecida. A escolha das obras foi feita pelas áreas de Literatura da Uesb, localizadas no Departamento de Ciências Humanas e Letras (DCHL) e no Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (Dell).
“Tchau”, de Lygia Bojunga, reúne quatro narrativas transitando entre o realismo e o fantástico. Lançado em 1984, o livro é composto pelos contos “Tchau”, “O bife e a pipoca”, “A troca e a tarefa” e “Lá no mar”. Com uma linguagem poética e sensível, a autora aborda temas como perda e luto e mostrando como a memória, a fantasia e a aceitação são importantes para lidar com a ausência e seguir em frente.
“A Invasão” é uma peça teatral escrita por Dias Gomes, que foi encenada, pela primeira vez, em 1962. A obra retrata a angústia e a luta de moradores de uma favela carioca ameaçada de despejo por uma construtora. Temas como a especulação imobiliária, a organização popular e a busca por dignidade em meio à opressão, culminando em um desfecho que questiona a verdadeira “invasão”, integram a trama do livro.
Mais recente dos títulos, o romance “Mata Doce” foi lançado em 2023 e é ambientado em um cenário rural e místico. Luciany Aparecida nos leva a conhecer a jornada de personagens femininas que habitam na região da Mata Doce, um lugar de segredos, rituais e memórias ancestrais. A narrativa explora a oralidade e elementos da cultura popular, trazendo temas como matriarcado, cura, conexão com a natureza, entre outros.
No universo do cinema, os filmes escolhidos são produções com direção de profissionais vinculados à Uesb, sejam professores, técnicos ou profissionais formados no curso de Cinema e Audiovisual. Os títulos são: “Amoras”, de Patrícia Moreira e Cornélio Cunegundes; “Alice dos Anjos”, de Daniel Leite Almeida; e “Coleção Preciosa”, de Rayssa Coelho e Filipe Gama.
Em “Amoras”, ficção lançada em 2014, Robertinho é levado pela sua mãe para passar uma temporada na casa de sua avó, que mora isolada no campo e que, até então, ele não havia conhecido. Mas o que o garoto não sabia é que uma estranha criatura ronda aquela casa e que, a partir do momento em que ele entrasse, não poderia mais sair. “Amoras” mostra a construção de afeto e de superação entre as personagens e transita entre o real e o imaginário tanto da avó com os seus monstros quanto de Robertinho e suas inseparáveis revistinhas em quadrinhos do seu super-herói favorito, o Capitão Torpedo.
Já em “Alice dos Anjos”, filme de 2022, a trama tem início no quintal da casa da avó de Alice dos Anjos, no sertão nordestino. É lá que ela encontra um apressado bode preto usando terno e gravata. Tentando alcançá-lo, a menina cai em um buraco e é transportada para um mundo mágico, repleto de personagens malucos e muitas aventuras. Em uma livre e divertida adaptação de “Alice no País das Maravilhas”, o filme combina diferentes figuras e temas do imaginário brasileiro à clássica história de Lewis Carroll.
O documentário “Coleção Preciosa” fecha as produções escolhidas para este ano. No filme de curta duração, lançado em 2021, será possível conhecer mais sobre o técnico em refrigeração Ferdinand Willi Flick, morador de Vitória da Conquista, que dedicou mais de cinco décadas a cultivar sua grande paixão: o cinema. A relação entre ele e a sétima arte resultou em uma impressionante coleção de itens de cinema, que ele chamava de “Coleção Preciosa”.
A curadoria dos filmes é feita pelo projeto “Cinema: Eis a Questão”, coordenado pelo Janela Indiscreta Cinema e Audiovisual. A partir do dia 1º de agosto, os candidatos poderão assistir, gratuitamente, “Amoras” e “Coleção Preciosa” no YouTube do Janela Indiscreta e “Alice dos Anjos” no Vimeo da Umbuzeiro Filmes.
Vestibular 2026 Com coordenação da Comissão Permanente de Vestibular (Copeve), o processo seletivo será aplicado nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro e o Instituto Avalia será a banca responsável. Todas as novidades podem ser acompanhadas pelo site do Vestibular e pelos canais oficiais da Uesb no Instagram e no WhatsApp. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail vestibular@uesb.edu.br ou, ainda, pelo telefone (77) 3424-8757. (Souza Andrade)
