J. B. Pessoa.
Inaugurada como a capital do Brasil em 1960, Brasília é uma
cidade planejada, que se distingue pela sua arquitetura, essencialmente,
moderna. É uma cidade com características única, totalmente diferente de todas
as outras cidades planejadas. Transformou-se, logo após a sua inauguração, como
um dos principais polos turísticos do país.
Apesar de ser uma belíssima cidade, Brasília sofreu uma série
de restrições, antes, durante e depois de sua construção. Era malvista pelos
políticos do passado, por uma série de razões, que iam de preocupações
financeiras até a perda de influências políticas e a mudança da dinâmica social
do poder. Contudo, a transferência da capital federal para o interior foi
vista, por muitos, como uma forma de isolar o poder político da sociedade e
tornar o governo menos acessível e responsável perante o povo.
O isolamento da capital para o interior, e às características
de sua concepção, transparece que, a cidade foi projetada e arquitetada
obedecendo a conceitos ideológicos marxistas. Esse fato é afirmado por alguns
historiadores, especialistas em psicologia analítica histórica. Foi criada
dentro de um niilismo ortodoxo para romper, propositadamente, com a memória
nacional. Concebida por Oscar Niemeyer, filiado ao partido comunista
brasileiro, desde 1945, ele construiu uma cidade sem alma, cujo estilo rompia,
totalmente, com valores conservadores. Uma cidade futurista, que seria o
símbolo de uma nova ordem internacionalista, a qual seria a capital de um
futuro mundo, idealizado por Karl Marx e Friedrich Engels.
Apesar desses plausíveis argumentos, Brasília tornou-se um
patrimônio da humanidade em sete de dezembro de 1987, título ortogado pela
UNESCO, sendo a primeira cidade do século XX a receber essa nomeação.
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