
A possível suspensão das atividades da mineradora Largo Brasil, subsidiária da empresa canadense Largo Resources, que explora a extração de vanádio na região de Porto Alegre, área rural do município de Maracás, no Vale do Jiquiriçá tem gerado preocupação para os munícipes, com reação da classe política local, após divulgação de uma card, arte gráfica, pela mineradora, que relava um momento considerado pela administração da empresa como desafiador, alegando dificuldades enfrentas com o: impacto do baixo preço do vanádio no mercado mundial; turnaround operacional e organizacional; tarifaço dos EUA sobre o produto, além de dívidas com bancos e parceiros – fornecedores e prestadores de serviço, resultando inclusive em atraso do repasse ao município do CEFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, fato que ocorre desde outras gestões.
O assunto dominou os debates no plenário da Câmara Municipal, em sessão desta quinta-feira (09/10). Vereadores da base governista e de oposição se uniram pela convocação da empresa para prestar esclarecimentos, pois segundo o vereador Alex Gomes (PDT), que sugere uma audiência pública para debater de forma mais profunda o tema as informações sobre a possibilidade de suspensão das atividades acendem alerta para a população, que busca, além de melhores explicações supostas alternativas em caso de encerramento da mineradora, que gera centenas de empregos e que por meio de parcerias desenvolve ou apoia projetos que beneficiaram mais de 1.500 pessoas.
”Mesmo a Vanádio colocando uma nota, isso me gerou preocupação e ao mesmo tempo um requerimento de uma audiência pública aqui na Câmara municipal, para que a Vanádio possa esclarecer para a população a real situação, assim como no processo de implantação haviam reuniões com a comunidade. O povo precisa saber qual a real situação que ocorrer’’, justificou o vereador, ao apresentar requerimento que teve o apoio dos demais parlamentares. O presidente da Casa, Jonas Amorim (republicanos) disse que o assunto já foi discutido de maneira informal em um encontro recente dos vereadores com o prefeito Nelson Portela (PT), tendo o chefe do Executivo admitido o atraso no repasse de recursos à Prefeitura. Para Jonas, uma visita prévia dos vereadores as instalações da mineradora ou de representantes da Largo Á Câmara, antes da sugerida audiência pública, poderá embasar os edis sobre o tema. ‘’Interessante a pauta que o vereador Alex traz, a gente vai tentar uma agenda com a mineradora antes, para entender melhor, pedir explicação e posterior vamos fazer a audiência pública, dar resposta a população, Maracás depende muito dessa mineradora”, defendeu Jonas.
*Por Marcos Frahm/BMF
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