O Cerco está se fechando. As vazões promovidas pela Chesf, no fim de 2022 o que provocou a maior enchente do Rio das Contas desde a construção da Barragem da Pedra, passa a ser investigada, também, pelo Ministério Público estadual, que resolveu criar uma força-tarefa, conforme anunciado no decorrer da audiência pública da Defensoria Pública, em Jequié, na sexta-feira (20jan23).
Oito promotores de Justiça com atuação em Jequié e Ipiaú integram a equipe de trabalho para apurar as causas e consequências das inundações após o Natal do ano passado, com as águas invadindo diversas áreas das cidades da região, cujos prejuízos ainda estão sendo levantados.
A extensão dos danos causados à coletividade e às pessoas atingidas será uma das missões dos promotores de Justiça Fábio Nunes Guimarães (titular da Promotoria de Justiça Regional Especializada em Meio Ambiente), Juliana Rocha Sampaio, Lucas Ramos de Vasconcelos, Carlos Alberto Ramacciotti e Otávio de Castro Alla, com atuação em Jequié e de Lissa Aguiar Andrade, Fernanda Lima Cunha e Rafaella Silva Carvalho, que atuam em Ipiaú.
Em Jequié, as consequência da enchente está por toda parte com empresas reduzidas de tamanho, outras que sequer voltaram a funcionar, enquanto os prejuízos ainda são computados em sua totalidade. além disso teve pessoas que perderam casa, cama, colchão, fogão, documentos. “O recomeço está difícil”, desabafam vítimas em meio a incertezas quanto o futuro.
A apuração dos acontecimentos é uma necessidade como é a necessidade de amparar todos os que amargaram prejuízos. E que não demore! Esse, alias, é outro problema que deve ser vencido: a lentidão na resolução dos fatos.
Em Nota a companhia nega que tenha praticado falha e que recorrerá das decisões judiciais até desfavoráveis a dela. (Jequié e Região)
Nenhum comentário:
Postar um comentário