domingo, 17 de abril de 2022

A China atual.

                                                             J. B. Pessoa

 

São impressionantes, como as pessoas ignoram a atualidade em que vivem!... Também pudera: as informações que nos chegam pelas redes sociais, precisam ser analisadas aos olhos da razão, já que a mídia convencional está comprometida com os interesses escusos da chamada Nova Ordem Mundial.

As opiniões entre esquerdopatas e direitopatas a respeito da China são totalmente estúpidas, pois ambos desconhecem o sistema político e econômico da china atual. Para a esquerda, comprometida com a volta do PT ao poder, o comunismo chinês é um exemplo a ser seguido pelo Brasil e, para a direita desvairada, a China é o grande dragão vermelho que quer engolir o Brasil. A pergunta que não quer calar é a seguinte: a China atual é comunista?

Se a resposta for dentro de uma visão política, sim!... Quem comanda a China é o seu velho partido comunista, onde cada cidadão é vigiado sob todos os aspectos. Contudo, sob o ponto de vista econômico, a China é um autêntico país capitalista.

Segundo a revista Fortune, 119 empresas chinesas estão na lista das 500 maiores do mundo. A China atual é um gigante comercial.

Para a BBC News, essa é a realidade chinesa, que partiu das mudanças introduzidas por Deng Xiaoping em 1978, após a morte de Mao TSE Tung, agindo, completamente, ao contrário do falecido líder, de acordo com o parecer da direita do partido.

As mudanças introduzidas por Deng Xiaoping na China, permitindo o surgimento do setor privado e o poder descentralizado, deixando a tomada de decisão nas mãos das autoridades locais, modificou a China da Revolução Cultural de 1966. Deu liberdades maiores aos agricultores de cultivar e vender os produtos que colhiam e, com isso, criou uma classe média rica e poderosa. Abriu o país para os investimentos estrangeiros e multinacionais icônicas ao capitalismo. O Banco Mundial estima que mais 850 milhões de chineses saíram da pobreza, graças às reformas. A China atual é um país altamente tecnológico, produzindo e comercializando de tudo. Centenas de seus bilionários fazem parte da lista da revista Forbes. Por tudo isso é necessário perguntar: podemos continuar chamando a China de um país comunista?

Evidentemente, um país que controla tudo e todos, onde as liberdades democráticas são reprimidas, através de uma fortíssima ditadura militar, está mais para um fascismo adaptado às suas conjunturas, do que para um regime idealizado por Karl Marx e Frederick Engels. Não há liberdade de imprensa e o cristianismo é ameaçado. Entretanto, segundo o analista Kelsey Broderick, a China é uma sociedade de consumo, o que é completamente oposto ao comunismo.

Em relação às possíveis rivalidades com o Brasil, a China é um estado nacional, como outro país qualquer, a exemplo dos Estados Unidos, França e Inglaterra, os quais sempre foram rivais econômicos do Brasil.

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