J. B. Pessoa
São impressionantes, como as
pessoas ignoram a atualidade em que vivem!... Também pudera: as informações que
nos chegam pelas redes sociais, precisam ser analisadas aos olhos da razão, já
que a mídia convencional está comprometida com os interesses escusos da chamada
Nova Ordem Mundial.
As opiniões entre esquerdopatas
e direitopatas a respeito da China são totalmente estúpidas, pois ambos
desconhecem o sistema político e econômico da china atual. Para a esquerda,
comprometida com a volta do PT ao poder, o comunismo chinês é um exemplo a ser
seguido pelo Brasil e, para a direita desvairada, a China é o grande dragão
vermelho que quer engolir o Brasil. A pergunta que não quer calar é a seguinte:
a China atual é comunista?
Se a resposta for dentro de uma
visão política, sim!... Quem comanda a China é o seu velho partido comunista,
onde cada cidadão é vigiado sob todos os aspectos. Contudo, sob o ponto de
vista econômico, a China é um autêntico país capitalista.
Segundo a revista Fortune, 119
empresas chinesas estão na lista das 500 maiores do mundo. A China atual é um
gigante comercial.
Para a BBC News, essa é a
realidade chinesa, que partiu das mudanças introduzidas por Deng Xiaoping em
1978, após a morte de Mao TSE Tung, agindo, completamente, ao contrário do falecido
líder, de acordo com o parecer da direita do partido.
As mudanças introduzidas por
Deng Xiaoping na China, permitindo o surgimento do setor privado e o poder
descentralizado, deixando a tomada de decisão nas mãos das autoridades locais,
modificou a China da Revolução Cultural de 1966. Deu liberdades maiores aos
agricultores de cultivar e vender os produtos que colhiam e, com isso, criou
uma classe média rica e poderosa. Abriu o país para os investimentos
estrangeiros e multinacionais icônicas ao capitalismo. O Banco Mundial estima
que mais 850 milhões de chineses saíram da pobreza, graças às reformas. A China
atual é um país altamente tecnológico, produzindo e comercializando de tudo.
Centenas de seus bilionários fazem parte da lista da revista Forbes. Por tudo
isso é necessário perguntar: podemos continuar chamando a China de um país
comunista?
Evidentemente, um país que
controla tudo e todos, onde as liberdades democráticas são reprimidas, através
de uma fortíssima ditadura militar, está mais para um fascismo adaptado às suas
conjunturas, do que para um regime idealizado por Karl Marx e Frederick Engels.
Não há liberdade de imprensa e o cristianismo é ameaçado. Entretanto, segundo o
analista Kelsey Broderick, a China é uma sociedade de consumo, o que é
completamente oposto ao comunismo.
Em relação às possíveis
rivalidades com o Brasil, a China é um estado nacional, como outro país
qualquer, a exemplo dos Estados Unidos, França e Inglaterra, os quais sempre
foram rivais econômicos do Brasil.
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