COM SALÁRIOS ATRASADOS DESDE OUTUBRO, MÉDICOS QUE ATUAM NO HGPV COBRAM POSICIONAMENTO DA DIREÇÃO, DO SINDICATO E DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA

Médicos do corpo clínico do Hospital Geral Prado Valadares assinaram um Oficio, que fora protocolado, nesta quinta-feira (21jan21), com cópia para o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia e para o Conselho Regional de Medicina da Bahia, relatando a situação da classe diante o constante o atraso de pagamento dos salários deles.

No documento, os médicos pedem para que os dirigentes do Prado e demais órgãos tomem ciência da decisão da classe de abrir prazo para que seus salários em atraso desde outubro do ano passado comece a ser quitado o mais rápido possível, para que não haja a necessidade de suspensão de suas atividades. Foi estipulado até sábado, dia 23, a data para que o HGPV apresente uma proposta que contemple os interesses da classe em relação ao pagamento das remunerações em atraso e advertem que, caso não haja nenhuma manifestação positiva algumas atividades poderão vir a ser suspensas, embora tenha deixado claro que esta seria a última hipótese em discussão no momento.

Enfatizam que, por ventura não haja pagamento, haverá necessidade de a direção do Prado adotar medidas que possibilitem a reorganização dos serviços, para que eventual suspensão parcial não venha interromper a assistência e trazer risco à população, principalmente em situação de calamidade sanitária devido a pandemia da Covid-19. No entanto, frisam: os atendimentos de urgência e emergência não serão acometidos a princípio. Por outro lado, os serviços ambulatoriais, procedimentos eletivos e sem urgência serão suspensos imediatamente caso nenhuma providência concreta seja adotada.

Mesmo com os pagamentos em atraso, os médicos vêm mantendo os atendimentos à população.  Ressaltam que estão notificando a direção do hospital para que seja cumprido o acordo firmado em dezembro de 2020 acerca do pagamento dos honorários em atraso, referente à prestação de serviços nos meses de outubro (metade restante) e novembro de 2020. Até esse momento este informativo não tem conhecimento quanto a uma resposta dos citados. (Souza Andrade)