Charles Meira
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Roberto Carlos |
Na década de 60, incentivado por minha mãe, cantava em festas que eram realizadas nas residências de parentes, amigos e depois no programa de auditório “Festival dos Brotos”, que era realizado no Cine Jequié, e era apresentado pelo locutor da Rádio Bahiana, Geraldo Teixeira.
Inicialmente,
interpretava canções cantadas por Agnaldo Timóteo, Paulo Sérgio, Martinha,
cantores que faziam grande sucesso no movimento denominado de “Jovem Guarda”.
Posteriormente,
passei a cantar as composições de Roberto Carlos, que foi considerado rei da
juventude, naquela marcante época.
Lembro-me
como se fosse hoje, da expectativa minha, do meu irmão Tomaz, do primo Luiz e
outros amigos para ouvirmos as músicas do lançamento de mais um disco de
Roberto Carlos. Reunidos na sala da residência de tia Lúcia, mãe de Luiz,
analisávamos atentamente a capa, acompanhávamos o disco sendo colocado na
radiola, e por fim o som das belas canções do nosso cantor preferido, um ídolo
que marcou a nossa juventude, num tempo que considero ter sido um dos melhores
momentos da música do nosso país. As composições falavam de um amor inocente,
totalmente inofensivo aos jovens amantes daquele furação denominado “Jovem
Guarda”.
Quando,
hoje ouço no me radinho de pilha algumas músicas atuais que contribuem para uma
total degradação moral e espiritual da nossa juventude, me vem no pensamento à
voz do meu amigo Val Rodrigues, falando comigo da acertada escolha que fiz em
ter preferido cantar as composições de Roberto Carlos.
Fiquei sabendo, também, que o meu primo Neuber Nogueira, filho do grande amigo e
escritor Moga Neto, percebeu nas músicas que atualmente canto no meu CD “As
Melhores de Charles” influências dos tempos da “Jovem Guarda”. Sim ele tem
razão, na minha mente ficaram armazenadas melodias liadíssimas, de um fenômeno
chamado Roberto Carlos, uma mania que continua passando de geração para
geração.
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