quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Pergunta 11 - Blog Certeza da Vitória, entrevista o professor Émerson Pinto de Araújo.

Charles Meira e Émerson Pinto de Araújo
Pergunta 11 – Blog Certeza da Vitória: Como o professor Émerson analisa o papel da imprensa escrita, falada e televisiva no Brasil?

Émerson Pinto: A melhor possível. É a maneira de você ficar atualizado, sabendo das notícias. Rádio ouvia no carro ou pela manhã quando ia fazer a barba. Sou mais ligado á televisão. A escrita leio tudo, jornais e revistas. Quando me aposentei em Jequié, os meus livros de história, antropologia e psicologia social, joguei tudo para o fundo da estante e, disse: agora eu vou trocar a minha leitura de obrigação, pela de devoção, tanto que ultimamente só estou lendo literatura, poemas, é claro que revistas e jornais, mais leio para ficar atualizado. De história somente a de Jequié, que estou sempre atualizando. Quanto ao profissional de impressa, antes de tudo a seriedade. Temos jornalistas sérios e têm outros que fogem um pouco a ética, mas isso acontece em todas as profissões. Quanto à parte ideológica, depende de cada um. Leio tudo àquilo que está de acordo comigo e contra o que penso.
       Acho que é um meio de ilustração muito grande, pior é que não houvesse uma imprensa livre ou uma imprensa voltada apenas para o que determina o governo. Tivemos assim no estado novo e na época da ditadura militar, hoje está bem melhor. Acontece que temos leis, entretanto no Brasil a maioria das vezes as leis são compridas e não são cumpridas, são leis enormes, mas no cumprimento não são observadas. As rádios e as televisões na atualidade estão restritas aos políticos. Alguns canais de televisão estão ligados aos evangélicos e outros espaços são cedidos devido à necessidade de ter renda para manter a emissora. Quanto à revista, jornal, vigora a lei do maior espaço, hoje é mais fácil você ouvir do que você ler, nem todo mundo gosta da leitura, quando vê aquela leitura dinâmica. Por isso o romance está caindo e a crônica você ler. O comerciante hoje investe mais na televisão e no rádio, porque está mais próximo do povo e tem um retorno melhor.

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