Por Carlos Eden Meira
Mesmo que o digam libertos, na lei
Por áurea pena assinada,
Ainda se ouve dos navios negreiros e
senzalas, o clamor
Da raça escravizada.
Hoje, embora livres dos grilhões de
outrora, mas ainda
Acorrentados aos grilhões do
preconceito
E discriminações de agora.
Da África as vozes.
Hoje, nas praças cantadas
Arrancam d'alma sofrida,
A sede de liberdade
A duras penas,
Aos poucos alcançadas.
Levanta Zumbi!
Vem de novo
Conduzir teu povo
Pelos tortuosos caminhos da História,
Ainda que te
pareçam fechados
Os almejados portais
Da glória!!
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