J. B. Pessoa.
Eu tive um amor!
Querido, puro e verdadeiro.
Amei com carinho a ardor,
Dos meus malogros, o primeiro.
Era a minha namorada,
Depois, noiva adorada!
Desistiu do matrimônio,
Atirando-me nesse infortúnio!
O tempo me deu a consciência,
Que a vida é mesmo assim!
O resgate de culpas passadas,
Não era para ela, e sim para mim!
Pois o sofrimento reservado,
Acontece a todos, sim!
Hoje sei, resignado,
Que os anjos a separou de mim.
Salvador, 05 de novembro de 1985.
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