A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) realizou uma sessão especial pelo centenário de nascimento do ex-governador da Bahia, Antônio Lomanto Júnior (1924 – 2015), durante a tarde desta quinta-feira (28). Na ocasião, o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), criticou o que chamou de ‘apequenamento da atividade política’ e fez uma exortação aos homens públicos do país.
“Precisamos deixar muito claro para a sociedade brasileira que a essência da nobre atividade política é o debate democrático de ideias, o respeito ao contraditório”, destacou o chefe do Legislativo estadual.
O parlamentar elogiou o legado governamental, especialmente as obras de infraestrutura deixadas, e o conceito de política de Lomanto Júnior, para criticar “as distopias que grassam na política nacional nesse momento”.
“Cem anos depois de seu nascimento, quanta falta faz esse baiano de Jequié, que foi um prócere da vida nacional. Vivo estivesse, Lomanto também estaria estarrecido com fatos macabros que têm assombrado a política. Certamente, ele estaria reunindo homens públicos valorosos em torno de temas caros ao país; estaria alinhavando acordos e construindo consensos em prol do Brasil”, asseverou Menezes.
Adolfo Menezes se disse confiante de que “o sistema de Justiça do país trabalhe duro, diuturnamente, em defesa do estado democrático de direito, e puna exemplarmente aqueles que o atacam, figuras que apequenam a política e desprezam a democracia”.
Na mesa de honra estavam o neto do homenageado, deputado federal Leur Lomanto Júnior (União); o ex-governador baiano, Paulo Souto; o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União); o presidente e o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcus Presídio e Antônio Honorato, respectivamente; além de vários deputados federais, estaduais, entre outros políticos e admiradores do homenageado. (Bahia Notícias)
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