domingo, 28 de julho de 2024

A história que Charles Meira ficou sabendo depois da morte do seu avô Cely Meira.

                                                                                                 Charles Meira

Cely Meira

Depois da morte Marceliano Barros Meira, avô de Charles Meira mais conhecido como Cely Meira em 19/10/1987, quando tinha 86 anos de idade, a sua tia Maria de Lurdes, que era tratada carinhosamente de tia Lulu sabendo do seu gosto pela música mostrou e depois deu para o sobrinho um Bandolim e um Violino, instrumentos musicais que eram do seu avô e fotos dele tocando o Bandolim em Curralinho, distrito de Livramento de Nossa Senhora – BA com seus amigos e dele com o Bandolim, seu amigo José Joaquim dos Santos apelidado de Zé Militão com o Violino, marceneiro e músico  que conheceu naquela localidade, onde exerceram a profissão de marceneiro e também juntos tocavam na localidade. Cely Meira conheceu em Curralinho a sua amada Francisca Alves Meira e ali casaram e tiveram filhos, inclusive José Barros Meira pai de Charles Meira que nasceu em 1921.

Em seguida Cely foi convidado pelo Major Augusto Meira Castro, seu Nozinho para retornar para Catingal, hoje distrito de Manoel Vitorino – BA para fazer e montar o telhado da Igreja Católica do lugarejo. O seu amigo marceneiro Zé Militão veio com ele e além de fazer o serviço tocavam nas casas de parentes e amigos em Catingal e na região.

Uma pausa para contar algo mais recente, porém relacionado a mesma história, quando em certa ocasião Charles Meira postou a foto que sua tia Lurdes lhe deu no Facebook, retrato que tinha José Joaquim dos Santos com o Violino, seu avô Marceliano Barros Meira com o Bandolim, acompanhado da esposa e filhos.

José Joaquim dos Santos com o Violino, Marceliano Barros Meira com o Bandolim, sua esposa e seus filhos.

Não demorou e Cruza Meira, filha de Manoel Meira Santos e neta de José Joaquim dos Santos viu a foto e fez contato com Charles Meira, escrevendo um belo texto que editei no meu blog com o título: “O valor de uma foto”. No texto ela conta uma longa história sobre o seu avô, após a visualização da foto publicada. Creusa em seguida mostrou a foto para seu pai, que disse ter sido informado da morte dele pelo amigo Cely Meira. Seu Né Meira hoje tem 99 anos de idade, lúcido, porém não está tocando o Bandolim que aprendeu a tocar com Zé Militão o seu pai.

Cely Meira tocando o seu Bandolim com amigos em Curralinho - Distrito de Livramento de Nossa Senhora - BA.

O mais interessante para Charles Meira desta toda esta história é alguma coisa que ficou sabendo somente depois da morte do seu avô. Como aconteceu na história que contou recentemente sobre o seu avô Randulfo Marques da Silva, filho de Zezinho dos Laços, semelhantemente aconteceu também nesta história. A maioria dos familiares sabiam que ele era músico, enquanto seu neto Charles Meira até antes da sua morte não teve conhecimento do assunto. Seu avô mesmo sabendo do dom de cantar do neto, tanto em Jequié como também na voz da cidade e no pasto de gasolina do seu tio Hercules Alves Meira em Manoel Vitorino - BA, onde via e ouvia o talento de Charles Meira e nunca lhe contou que na juventude foi músico, tocava Bandolim. Charles Meira infelizmente não teve o privilégio de saber da boca dele esta parte interessante desta história, que muito deixaria alegre o neto de Cely Meira.

OBS: O Bandolim e o Violino foram doados por Charles Meira ao Museu Histórico de Jequié.

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