segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

PRESIDENTE DA FAEB VISITA MARACÁS E CLASSIFICA COMO DRAMÁTICA SITUAÇÃO DA SECA NA REGIÃO

Áreas antes totalmente tomadas pelo verde cedeu lugar a um cenário bem diferente, ou seja, sem vegetação alguma. Esta é a realidade de inúmeras fazendas na região de Jequié, em virtude da longa estiagem que assola de maneira impiedosa a agropecuária. Produção em queda, safra comprometida, rebanho morrendo de cede são consequências devastadoras em muitos municípios da Bahia.

A situação em Maracás é avaliada como muito crítica pelo presidente do Sistema Faeb/Senar, Humberto Miranda, que visitou algumas propriedades rurais, na quinta-feira (7dez23). São importantes produtoras de leite, a exemplo da Fazenda Vale Verde, do produtor de leite Lúcio Albuquerque, que conta com uma produção mensal de mais de 15 mil litros de leite e as fazendas de Reginaldo Oliveira (1.700 litros) e a de Adriano Borges Meira, que produz 57 mil litros de leite por mês. Todos sofrem as consequências do longo período sem chuvas.

Já em Jequié, onde participou de algumas atividades, ele concedeu entrevista ao repórter Dell Santos, levada ao ar no dia no Programa Jornal da Manhã com Souza Andrade, na qual Humberto Miranda alertou para os prejuízos provocados pela seca na Bahia e se reportou a Nota emitida pela entidade dias antes em que cobra medidas urgentes para minimizar os impactos na vida dos produtores rurais, com inevitáveis reflexos para toda a sociedade. “As demandas do setor nesse momento crítico e a seca pode refletir no preço de produtos da cesta básica”, frisou.

Segundo Miranda, além da produção de leite e de carnes outras culturas agropecuárias também registram prejuízos na Bahia em comparação com a produção total do ano passado, citando a apicultura, café e banana. Acrescenta que o plantio de milho e feijão também enfrentaram problemas em 2023.

Na avaliação geral a estiagem de 2023 é maior desde 1980 e tende a piorar com as elevadas temperaturas. Produtores rurais estão sofrendo com o abastecimento de água tanto para o consumo animal quanto para o consumo humano. Segundo a Faeb, em alguns municípios, onde a seca é mais severa, já tem animais morrendo pelas dificuldades de acesso a água. (Souza Andrade)

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