Ocupando o antigo prédio do grupo Escolar Castro Alves, cuja arquitetura peculiar em estilo colonial com mourisco remonta ao ano de 1934, o Museu Histórico João Carlos Borges passou por obras de revitalização. Na sexta-feira, 4, uma solenidade marcou a reabertura do espaço. Estiveram presentes o prefeito de Jequié, Zé Cocá; o secretário de Cultura e Turismo, Domingos Ailton; demais secretários municipais; os vereadores presentes Ladislau Bulhões, o Bui; Gilvan Santan,a o Soldado Gilvan; Daubti Rocha, o Colorido; Eduardo Simões, o Duda; e San David; a professora Alda Souza, presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais; familiares do jornalista Raymundo Ernesto Meira Magalhães, cujo nome homenageia o auditório do local; artistas, produtores culturais, músicos, estudantes e representantes do Conselho Municipal de Políticas Culturais.
Após avaliação técnica da Secretaria de Infraestrutura, teve início a
obra de reforma do prédio, começando com o serviço de descupinização em todas
as peças de madeira que compõem o equipamento; recuperação do telhado; serviços
de restauração das esquadrias e recomposição das estruturas de madeira
existentes; recuperação do sistema hidráulico, do piso, rede elétrica e do
sistema de iluminação; e, para finalizar, foi dado acabamento e pintura.
Durante o evento, que contou com apresentação da Banda Império, composta
por estudantes da Escola Municipal Nossa Senhora da Luz, foi batizado o
auditório com o nome do jornalista Raymundo Ernesto Meira Magalhães, um dos fundadores
da Associação dos Amigos do Museu Histórico Escolar de Jequié (ASSAM), que
originou o Museu Histórico João Carlos Borges. A solenidade contou, também, com
apresentação do grupo musical Novíssimos Baianos, além da performance de atores
que interpretaram vultos históricos, durante o momento de visitação do Museu.
Na parte externa foi instalada uma peça representativa dos carreiros de carro
de boi, em especial a Carlos Cândido Lima, o Seu Miúdo, responsável pelo
transporte do material usado na construção do prédio do Grupo Escolar Castro
Alves. E uma equipe técnica exibiu um espetáculo de luzes, som e imagem,
através de uma projeção mapeada na fachada do prédio, criando um imenso telão,
onde viam-se índios, a grande enchente de 1914, que causou impacto e mudanças
no município, a fauna e flora, entre outros componentes do tecido histórico de
Jequié. A solenidade foi encerrada com música, ao som do grupo musical
Novíssimos Baianos.
“Estamos felizes pelas obras de revitalização do prédio e agradecidos ao prefeito Zé Cocá, por mais esse investimento na Cultura do município. Aqui é um espaço que será dinamizado, com exposições, saraus literários, encontros e atividades voltados à Cultura e à história do município.”, destacou o secretário de Cultura e Turismo, Domingos Ailton. (PMJequié)
“Graças a Deus, temos procurado fazer obras e entregar serviços em todas
as áreas e o Museu precisava desse olhar, desse cuidado, por conta da sua
importância e representatividade junto à sociedade jequieense. Agora, as
pessoas podem voltar ao espaço, podem vir visitar e aproveitar para conhecer um
pouco mais sobre a história de Jequié.”, disse o prefeito de Jequié, Zé
Cocá.
O Museu Histórico João Carlos Borges fica localizado na Avenida Rio Branco, Centro, e funciona de terça a sexta-feira, das 8h às 12h e de 14h às 18h, sendo aberto à visitação pública, além de visitação de escolas públicas e privadas, com agendamento prévio a ser realizado através do telefone 0800 8080 136, Ramal 4023. A entrada é gratuita.
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