sexta-feira, 29 de julho de 2022

Ao GIRO, volante do Itabuna lista desafios e a satisfação de jogar mais uma final em Ipiaú

Joadson Bola – Volante do Itabuna Esporte Clube

O volante Joadson Bola, de Ipiaú, que vem se destacando na equipe do Itabuna, sendo um dos melhores da posição nessa competição, concedeu entrevista ao repórter Romário Henderson, oportunidade em que mencionou os desafios e a alegria de voltar a disputar uma final de Baiano Série B em Ipiaú. Em 2019, pelo Doce Mel, Joadson foi titular e peça importante. Desta vez, como cão de guarda do Dragão do Sul, já conseguiu o acesso e agora busca o título. Segue abaixo entrevista na íntegra.

GI – Primeiro objetivo do Itabuna foi alcançado, conta pra nós os desafios desse acesso

– Tivemos vários desafios para chegar no nosso primeiro objetivo que era trazer o Itabuna EC de volta á primeira divisão. Um deles certamente foi o mando de campo, pois disputamos todos os jogos fora de casa, e longe dos nossos torcedores por conta do estádio não está apto para as partidas de futebol. Outro desafio muito grande foi o equilíbrio da competição, todas as equipes muito qualificadas, e isso fez com que a competição ficasse bem disputada.

GI – Em 2019 você subiu com o Doce Mel, sendo titular. E três anos depois, também titular, sobe com o Itabuna. Qual acesso foi mais difícil na sua opinião?

– Graças a Deus tive o privilégio de subir com essas duas equipes. Acredito que esse acesso do Itabuna EC foi o mais difícil por conta de a competição ter mais equipes esse ano e não ter mando de campo. Jogamos o campeonato todo viajando, que deu uma média de 7 mil km.

GI – O Itabuna fez uma mudança importante no comando técnico. O que mudou com a chegada de Sérgio Araújo que fez a equipe crescer na competição?

– Mudou muito no estilo de jogo. Ele chegou com uma ideia que conseguimos assimilar muito bem, que era o jogo apoiado e jogar com as linhas bem compactadas. Isso fez nossa equipe crescer muito na competição.

GI – Esse ano o Itabuna teve um grande desafio que foi não ter a sua casa pra jogar. Precisou viajar todo final de semana, gerando despesas maiores e desgastes aos atletas. Essas adversidades valorizam ainda mais o acesso conquistado por vocês?

– Nossa equipe valorizou muito esse acesso. Só nós sabemos o quanto trabalhamos firmes e fortes todos os dias para chegar a esse tão sonhando acesso. Mesmo com tantas viagens desgastantes, não deixamos de acreditar em nosso trabalho.

GI – Você jogará mais uma final de profissional em Ipiaú, local onde o Itabuna foi bem recebido e acolhido. O quanto esse apoio da torcida de Ipiaú pode motivar vocês atletas em campo?

– Nosso time vem de uma crescente muito grande, e com o apoio dos nossos torcedores, nos motivará cada vez mais. O apoio da torcida vai ser extremamente importante nessa grande final. Particularmente, voltar a jogar uma final em ipiaú é muito gratificante, pois é a cidade onde moro e tenho muito carinho. Sei que vou ter total apoio da população, família e amigos que estarão nas arquibancadas assistindo essa final. Espero sair feliz com resultado positivo para o segundo jogo da decisão.

GI – Após as finais do Baianão, o Joadson tem alguma perspectiva de migrar para outra equipe e continuar jogando profissionalmente? Desde já, obrigado pela gentileza da entrevista e boa sorte na final.

– Até o momento não apareceu nenhuma situação, mas sei que Deus está cuidando de tudo. Meu foco total agora é ser campeão pelo Itabuna EC.

O primeiro jogo da final acontecerá neste domingo, a partir das 14h45, entre Itabuna e Jacobinense, no estádio municipal Pedro Caetano. (GIRO/Romário Henderson)

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