Ao avaliar que, “sem o setor filantrópico, o Sistema Único de Saúde do país estaria em colapso”, a presidente reeleita da Federação das Santas Casas da Bahia (FESFBA), pelos próximos três anos, Dora Nunes, em entrevista ao jornal A Tarde, destacou o trabalho do deputado federal Antonio Brito, líder da bancada do PSD na Câmara, que inclusive foi presidente da Federação, pela permanente atuação na defesa das filantrópicas junto à Câmara e o Senado.
– Antonio Brito nos representa, levantando a bandeira das entidades e fazendo um trabalho espetacular. O deputado tem defendido a bandeira nacional das entidades e hoje é o maior guerreiro que nós temos e é quem realmente tem feito a diferença nas nossas conquistas em nível nacional. Ele foi o grande responsável pela mudança da lei que a gente chama do marco regulatório, que regula a filantropia, recém aprovada em dezembro de 2021. Ele foi o grande articulador, o relator desse projeto de lei. Por tudo isso que todas as federações são unanimes em colocá-lo como um verdadeiro defensor desse setor e um verdadeiro lutador.
Dora Nunes é enfática ao afirmar que o primeiro grande desafio da Federação, é fortalecer a entidade na Bahia, que representa um setor que convive e se complica ainda mais devido ao fato de 52% das Santas Casas estarem endividadas com empréstimos bancários”. “Precisamos unir esforços para modificar essa realidade”, afirmou.
– Enfrentamos um desafio muito grande, onde nós pegamos uma federação com 19 entidades associadas e hoje, após 3 anos, quando eu fui reeleita, elevamos para 51. As filantrópicas tem um déficit de R$17 bilhões no país. Nossa maior função é a representação legítima dos hospitais filantrópicos que hoje nós temos como os grandes nomes nesse mercado, as Obras Sociais Irmã Dulce, Hospital Português, Hospital Santa Izabel, Hospital Martagão Gesteira, Hospital Aristides Maltez, as Santas Casas espalhadas pelo interior da Bahia que nós temos. Os maiores municípios da Bahia possuem hospitais filantrópicos e Santas Casas. Então assim, demonstrando que as entidades filantrópicas não são somente uma área complementar. As entidades filantrópicas são essenciais para o SUS. Sem o setor filantrópico, o Sistema Único de Saúde estaria em um colapso. Se hoje nós temos um SUS que não atende 100% à população, sem a rede filantrópica nacional, esse SUS estaria em um colapso total, sobretudo, na pandemia. Portanto, eu diria que o setor filantrópico está para o Sistema Único de Saúde assim como o oxigênio estava para a pandemia. Fundamental. Essencial. Sem ele, não haveria saúde pública no país. Com informações publicadas em A Tarde (Jequié Repórter)
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