Por Carlos Eden Meira
Ao tomar conhecimento da possível
venda do prédio da BIBLIOTECA MUNICIPAL, não podia deixar de questionar sobre o
assunto, já que não temos conhecimento do que será feito com os livros ali
guardados.
Há quem diga que o dinheiro
obtido nessa venda seria utilizado na requalificação do outro prédio da antiga
biblioteca, adaptando o local com modernas instalações e equipamentos
específicos, dignos de uma biblioteca à altura dos anseios de estudantes,
historiadores, pesquisadores e leitores diversos. Outros dizem que essa
transferência iria para o prédio da atual Câmara Municipal, que seria adaptada
para funcionar como uma biblioteca, caso o Legislativo Municipal seja
transferido para o Centro Cívico no alto da Prefeitura. No entanto, nada está
claro para o público, até o momento. Não há ainda uma definição oficial sobre o
assunto, que eu saiba. O que é inadmissível é ficarmos sem a nossa biblioteca!
Infelizmente algumas pessoas não dão a mínima importância à cultura e à
educação. São aqueles inimigos dos livros, cujo pouco conhecimento que possuem
é baseado em fofocas de internet.
Outro assunto é referente à mudança do nome do museu. Quando Alysson Andrade, ex-Secretário de Cultura do Município propôs colocar merecidamente o nome de RAYMUNDO MEIRA MAGALHÃES no museu, houve quem achasse um absurdo tirar o nome atual e substituir pelo de Raymundo. Chegaram a sugerir que poderiam homenageá-lo com um nome em outro prédio, ou rua, qualquer coisa, menos o museu. Ora, Raymundo Meira dedicou enorme parte de sua vida até seus últimos momentos, àquele museu. Foi o principal articulador para viabilizar a aquisição do prédio do antigo GRUPO ESCOLAR CASTRO ALVES em parceria com a Prefeitura Municipal e a ASSAM, (Associação de Amigos do Museu), da qual foi o presidente. Nada mais justo do que ter seu nome ali, mesmo que alguns não queiram.
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