sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Coluna Jorge Barros: Chuvas de verão em tempos de ataques à natureza

Coluna Jorge Barros: Chuvas de verão em tempos de ataques à naturezaMais uma vez a natureza se impôs; mais uma vez a natureza disse: Quem destrói os bens naturais, vê sobre si uma tempestade de sofrimento e dor. E que pena que o homem do século XXI, o homem do mundo cibernético e da comunicação de massa, continua nocivo, bruto; e permanece indiferente e alheio ao que pode acontecer amanhã, ou ao que pode acontecer daqui a poucos minutos, com muitos fenômenos da natureza. No mês de novembro: muitos planos para um natal tranquilo, muitos roteiros para viagens de fim de ano, muitos anseios por belas e ensolaradas praias, muitos preparativos para o réveillon com a família, parentes e amigos. Mas, eis que veem as chuvas na região sudoeste da Bahia, e tudo muda na vida de muitos. Tudo muda na vida de milhares de moradores desta bela e significativa região da velha Bahia. Em consequência das torrenciais chuvas, rios transbordaram; cachoeiras assombraram, barragens se romperam, ruas ficaram alagadas, casas desabaram, desabrigados choraram, paisagens ficaram completamente desfiguradas, desoladas...Somos todos culpados por tudo isso; somos (SOMOS) causadores de todos esses males. Ninguém sai ileso nessa dramática história. Repetidas vezes passamos pelas beiradas de rios e lagos, e vemos jogados neles pneus velhos, garrafas Pet, garrafas de vidro, latas de refrigerante e cerveja, copos descartáveis, sacos plásticos, utensílios domésticos imprestáveis (fogão, ventilador, televisor, liquidificador, sofá, cadeira, armário...), detritos industriais etc. E, somado a isso, bocas de lobo são entupidas sem nenhuma clemência, montes de lixo são expostos nos quatro cantos da cidade. Os nossos seculares RIO DE CONTAS e RIO JEQUIEZINHO (como são belos em seu nascedouro!) são também provas vivas da perversidade e brutalidade humana. De lá do alto as chuvas caíram, e, como consequência, rios e represas transbordaram. As águas queriam correr livremente. Porém, elas encontraram barreiras construídas pela perversidade e brutalidade humana. E aí, o cenário da tragédia foi inexoravelmente montado. Mais uma crônica de uma catástrofe anunciada. Será que desta vez vamos aprender a respeitar a natureza? Será que desta vez avaliaremos nossas práticas ecológicas? Oxalá! isto é, Tomara! PROFESSOR JORGE BARROS. (Junior Mascote)

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