J. B. Pessoa
Dia claro e sol brilhante,
Belo quadro de aquarela!
Entre flores cintilantes
Julgo ver a imagem dela!
Deusa de mármore, sem alma.
Lábios fúlgidos e frios!
Sombra do passado que agora,
Retorna a memória sem brio!
E nesse dia primaveril!
Entre flores tão belas,
O meu coração, sombrio!
Sofre com a lembrança dela.
(1990)
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