J. B. Pessoa.
Andando sem rumo,
Na fria manhã!
Cigarro nos lábios,
Garrafa vazia.
Debaixo do braço,
O surrado violão!
O vento a sussurrar,
Parecia perguntar:
Que queres da vida,
Ó velho boêmio?
Nada!...
Não existe na Terra,
Algo que possa me agradar,
Nada que possa me iludir,
Só aquela que não tive!
E a infinita vontade,
De não existir!
Salvador- 2006.
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