A Associação Desportiva
Jequié, realizando mais uma campanha pelo certame baiano de futebol, venceu na
tarde do último domingo, no Estádio Waldomiro Borges, o Esporte Clube Itabuna
pelo escore de dois tentos a um.
Na verdade, o Jequié
não teve na em sua exibição de domingo uma atuação convincente. Venceu pela
sorte, porque inegavelmente, o Itabuna lhe era superior dentro de campo. Mas,
há de se louvar a garra, o entusiasmo e sobretudo a vontade de vencer dos onze rapazes da ADJ. Quando a torcida começava a se desanimar, quando a charanga
emudecia seus tambores, justamente na hora que as bandeiras deixavam de
tremular, Dilermando marca o tento de empate. A esperança renasceu. Vibrava a
torcida e Marco aos 43 minutos da etapa derradeira assinalava o gol que viria
nos oferecer a Vitória e em consequência a permanência na liderança invicta
deste campeonato.
É preciso que se diga
conscientemente que não vamos bem. Estamos vencendo, mas não convencendo. Há
qualquer coisa de errado no time e haveremos de solucionar o problema, porque receamos
que a sorte deixe de nos proteger e então poderemos descer do pedestal onde nos
colocamos.
ADJ é um time de raça,
de guerra, mas falta-lhe algo que o técnico deve saber e vai solucionar. Ai
então, poderemos tranquilizar a torcida, porque aliado a nossa sorte, seremos
uma equipe imbatível e poderemos dizer. NINGUÉM SEGURA O JEQUIÉ.
ADJ formou com: Vaduca, Caculé,
Carlinhos , José Augusto, e Edson Porto; Maíca e Jorge Lima (Roberto), Lió,
Dilermando, Preto (Cipó) e Marcos.
Itabuna formou com:
Paulo, Reizinho, Americano, Valença e Aílton; Aleir e Alberto (Batisnho),
Netinho, Breno ( Alcir) e Bel.
Arbitragem: Garibaldo
Matos que funcionou a contento, auxiliado por Ademário Bastos e Carlos
Bandeira.
Renda da Partida: 8. 133, 00 cruzeiros.
Renda da Partida: 8. 133, 00 cruzeiros. (Jornal Jequié 03/05/1971 - fonte Biblioteca Luiz Neves Cotrim
do Museu Histórico de Jequié Material fornecido pelo Museólogo Antonio
Varjão Matos).
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