segunda-feira, 29 de março de 2021

Jequié vence: Lá e cá ADJ 1 X 0 Fluminense.


Vai a cidade deixando para traz, alguns colegas de Impressa da Capital, que tentaram pintar o seu relato com as cores da infâmia. Vai Jequié largando atoa, aqueles que quiseram dizer que aqui não se sabe respeitar visitantes, não se tem educação esportiva, não conhece a Lei e a ordem.

Ontem, domingo, Jequié se fez mais bela, mais linda de que nunca no panorama indescritível do Estádio Waldomiro Borges, quando recebeu o Fluminense de Feira Futebol Clube e após a luta, deixou o derrotado no gramado por um tento a zero. Não sabemos se bater palmas ao vencedor-Jequié, ou se ao perdedor-Fluminense. Não sabemos se louvar a magníficas e invejáveis condições dos craques litigantes ou se a grande DISCIPLINADA torcida jequieense e Feirense que lotou todo o colosso do Mandacarú. Jequié venceu porque mereceu vencer. O Fluminense caiu, não a queda desastrosa dos maus perdedores, mas a queda que dignifica dos grandes times. Lutou até o fim dando emoções a todos nós, e Jequié imbatível e sereno, soube conter seu ilustre adversário numa pugna que não ficou devendo nada aos chamados “grandes” da Federação.

Não houve tumulto. Não se invadiu o campo como aconteceu ainda ontem em outra Cidade de interior para agressão ao árbitro.

Jequié viltou a ser magnífica. Voltou não, porque nunca deixou de sê-la; ratificou sua posição de esportividade e no colorido do estádio Waldomiro Borges, os “tribunos” da mentira não viram o espetáculo, porque com certeza,  estavam documentando a verdadeira tora de Jequié, porque o que inventaram aqui, não vai haver mais eco no nosso Estado. Parabéns ADJ pelo grande jogo e a grande vitória. Parabéns Fluminense, que demonstrou-se o grande, caindo como sabem cair sempre os melhores. Parabéns Jequié, torcedores entusiastas, cujas mãos trêmulas hasteiam o pavilhão de Cidade Sol e com os lábios ressequidos de emoção gritam a vitória, cantam e sempre sabem dizer;: “JEQUEQUÉ. É...É...É...

O Juiz do encontro foi o Sr. José Gomes auxiliado por Carlos Bandeira e Jairo Câmera, com um excelente desempenho digno de nota dez por todos que compareceram ontem aquela praça de esportes. (Jornal Jequié - 05/07/1971 - Fonte: Biblioteca Luiz Neves Cotrim do Museu Histórico de Jequié - Material fornecido pelo Museólogo  Antônio Varjão Matos).

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