Dentro dos domínios Ilheenses, a
representação esportiva de Jequié foi abatida por um tento a zero, determinando
sua queda da liderança do atual certame de futebol.
Sem a atuação de Zé Augusto,
quarto-zagueiro, ficou positivado que não era tão somente deste mal que padecia
a ADJ. Outros males estão corrompendo a estrutura do nosso clube, ao ponto de
fazê-lo cair de uma posição invejável que ostentava para ocupar, já agora, a
vice- liderança de um campeonato que prestes está de encerrar o primeiro turno.
Com três embates a se realizarem,
(Ipiranga, Botafogo e Fluminense), não temos mais dúvida de que teremos muito
que lutar para não descer mais ainda do pedestal onde nos colocamos.
Com sinceridade, não acreditamos muito
nas vitórias contra os times citados. Teremos que melhorar nossa estrutura,
realizar mudanças táticas e mais que isso, nos colocar na posição de time
modesto, sem muitas ambições.
Haveremos de tecer consideração, no
final do turno numa análise mais profunda dos motivos que determinaram nossa
queda da liderança no campeonato. Até aqui, a campanha ainda nos poderá
oferecer melhor posição, o que não devemos esperar apenas pelo capricho da
sorte. Poderíamos estar comodamente, se não fora a derrota frente ao Leônico,
onde positivamente marcou nossa péssima estrutura tática, técnica e física.
Mas o segundo turno haverá de vir. Com
ele muitas coisas sucederão. A Diretoria da ADJ deverá desde já movimentar-se
para novas contratações. O povo espera muito da ADJ e ela tem condições de nos
oferecer. Para isso cada torcedor deverá ser um sócio e cada jequieense um
torcedor do time. Unidos, poderemos ser fortes. Fortes – seremos imbatíveis.
Todo isso vai depender de você jequieense. (Jornal Jequié - 24/05/1971
- Fonte: Biblioteca Luiz Neves Cotrim do Museu Histórico de Jequié
Material fornecido pelo Museólogo Antônio Varjão Matos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário