Não foram os verdadeiros torcedores do
nosso futebol que praticaram na tarde do último domingo no Waldomiro Borges
aquele ato repugnante de falta de educação esportiva, contra a alta Diretoria
do Leônico. Não foram os desportistas! Quem acompanha o time em suas excursões,
que paga a mensalidade da ADJ, quem ajuda, não faz o que fizeram aquela malta
de desordeiros. O presidente e o vice-presidente do Leônico, acompanhado de
suas respectivas famílias, sofreram a humilhação do desacato, da falta de
respeito e sobre tudo da atitude ébria de poucos, em detrimento do nome do
Jequié. Faz-se urgente providencias séria. O policiamento não deve permitir que
na arquibancada sirvam-se refrigerantes, laranjas etc.; que sejam destacados
soldados para punir os responsáveis; que a guarda municipal preste também sua
colaboração.
A charanga não pode se acomodar na
única arquibancada que temos! Perdemos o jogo e perdemos o conceito de cidade
civilizada. O primeiro por que o pior em campo, o segundo, porque tentamos
contra a tranquilidade de famílias visitantes em nosso estádio. Jequié perde
desta forma. Quem pratica estas atitudes não sai da cidade para acompanhar o
time... Vamos nós, os autênticos, coibir que conterrâneos nosso, desprovidos do
senso esportivo; acabem com o nosso conceito de cidade civilizada. A
polícia deve, pode e tem obrigações de tomar atitudes. E depois não queiram
dizer que houve injustiças... (Jornal Jequié 17/05/1971 - Fonte:
Biblioteca Luiz Neves Cotrim do Museu Histórico de Jequié Material fornecido
pelo Museólogo Antônio Varjão Matos).
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