sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

POLÍCIA CIVIL DE JEQUIÉ ANUNCIA DESARTICULAÇÃO DE SUPOSTO NÚCLEO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

A Polícia Civil de Jequié anunciou ter desarticulado, nesta sexta-feira (4dez20), um suposto núcleo de uma organização criminosa acusada de ‘esquentar’ veículos produtos de crimes (conferia aspecto de regular), para circulação com documentação original, conforme explicou a autoridade policial em nota a imprensa.

Os alvos presos na Operação Dolus atuavam na cidade de Jequié e região, aplicando golpe que ocorre em todo território nacional. Durante a diligência foi dado cumprimento três mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão.

A Polícia Civil de Jequié estima ao menos cinquenta e quatro casos suspeitos de fraudes nos primeiros licenciamentos, com prejuízo em milhões de reais, tendo em vista a somatória do custo de cada veículo.

FATOS
Segundo informações da Delegacia Territorial de Jequié – 9ª Coorpin – as investigações tiveram início nove meses atrás. Informa que supostos criminosos, após obtenção de dados de veículos não faturados (com as mesmas características de furtados/roubados), utilizavam as informações no emplacamento de veículos produtos de crime como se fossem emplacados pela primeira vez, permitindo a circulação com documento original (CRVL).

Ainda de acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa falsificava a vistoria veicular, posteriormente reconhecendo ilegalmente firma de assinaturas em cartório. Os crimes eram praticados com a participação de funcionários de empresa de despachante e cartório (cujos nomes não foram revelados).

Os criminosos comercializavam veículos furtados/roubados como se regulares fossem, permanecendo os veículos fabricados “presos” na concessionária, sem poder serem vendidos, pois outros veículos estavam circulando documentados com os dados dos originais.

Os autores responderão por organização criminosa, falso reconhecimento de firma, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, uso de documento falso, por terem causado enormes prejuízos à administração da justiça, à fé pública, empresas e pessoas físicas. (Souza Andrade)


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