Souza Andrade
A ideia de
unificar as eleições em 2022, a partir da prorrogação dos mandatos dos atuais
prefeitos, vices e vereadores, ventilada em virtude da pandemia do novo
coronavírus, divide opiniões. Não falta quem defenda eleições gerais, mas
também existe uma corrente que se opõe a iniciativa. Alguns destes até admitem
a possibilidade de adiamento contando que a disputa ocorra ainda em 2020.
Não vamos
entrar no mérito da importância de eleições a cada dois anos, oportunidade de
passar a limpo a real situação enfrentada por cada município; lembrar as
promessas não realizadas; apontar as falcatruas; desmascarar os que usam as
condições que exercem como trampolim; discussão essa que passaria despercebida
com a unificação, tendo em vista que a questão nacional dominaria a pauta dos
debates.
O problema
todo é esticar o mandato de quem foi eleito para governar quatro anos.
Temerário. Nem mesmo a população que tem a sorte de ter um bom gestor deve ser
iludir com essa probabilidade. Terceiro mandato para alguns casos ou reeleição
disfarçada é descabido. Mais dois anos para os mandatários municipais é desleal
com o eleitor e até uma punição severa aquela população que tem o dessabor de
ter um prefeito que não consegue gerir bem a prefeitura de sua cidade. Por essa
razão, essa hipótese chega a dar arrepio! (Souza Andrade – jornalista e
radialista em 24 de abril de 2020). (Jequié e Região)
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