sábado, 7 de março de 2020

O nascimento do Centro de Cultura de Jequié - Construindo e reconstruindo memórias

Professor Jorge Barros
Colina Jorge Barros:  O nascimento do Centro de Cultura de Jequié - Construindo e reconstruindo memórias

Memórias, sem pretender alterar semântica, podem ser definidas como lembranças. Lembranças de um passado longínquo; lembranças de um passado distante; lembranças de um passado recente; lembranças de ontem. E, se se você quiser ousar, lembranças do que virá amanhã. O que é individualizado, o coletivo não pode ter acesso; aquilo que é conceitual não pode ser roubado por ninguém. No paradoxo do tempo, o passado, o presente e o futuro se confundem em um só fenômeno. Na foto desta coluna, traços da engenharia do nascimento do Centro de Cultura de Jequié, no final da década de 1990. Mais precisamente no ano de 1998, nas gestões do prefeito de Jequié, o Sr. Roberto Brito, e do governador do estado da Bahia, o Sr. Paulo Souto. Entrementes, Impossível falar de memórias sem falar de glórias e decadências; impossível falar de construção e reconstrução da história sem falar de luz e escuridão do tempo causador dessa própria história. Construído para ser o Templo das Artes do município de Jequié, o Centro de Cultura, infelizmente, já não é mais o mesmo no que diz respeito ao cumprimento de sua missão e aos aspectos físicos de engenharia. Já não brilha mais. Suas portas, para o público, isto é, para as plateias sedentas de cultura e arte, somente são abertas de vez em quando. Um evento hoje, outro no ano que vem; ou, talvez, daqui a dois anos. Que pena. Mas, no início da década de 2000, o Centro de Cultura era tido como o segundo melhor espaço artístico cênico do estado da Bahia, ficando atrás apenas do Teatro Castro Alves (TCA). Quantas lembranças perdidas no tempo! Quantas memórias levadas pelo vento! (Junior Mascote)

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