Charles
Meira
Charles Meira, depois de informado por Messias Memória do título conquistado pelo time do Jequié de Campeão Baiano de Juniores em 1979, título que Meira não conhecia, realizou durante o ano de 2018 várias entrevistas com jogadores que participaram do campeonato, buscando dados sobre a história deste título, que é um dos mais importantes da Associação Desportiva Jequié, para informar aos seus apaixonados torcedores e toda população da nossa cidade.
Bino, Fau e Charles Meira. |
Bino Cerinha e Charles Meira. |
Paulo Sales, Charles Meira e Ydalmy Vieira. |
Entrevista com Antônio Marques dos Santos Filho (Cristóvão).
Paulo Sales e Cristóvão. |
Antônio Marques dos Santos Filho (Cristovão), atacante do time da Associação Desportiva Jequié, Campeão Baiano de Juniores em 1979, durante o bate papo com Charles Meira na sala da sua residência, falou pouco e descreveu que começou jogando no dente de leite do Santos de Jequié, time treinado por Caculé, época que ainda existia o Estádio Aníbal Brito. Que na equipe campeã da ADJ, começou com 17 anos de idade em 1979, treinando no campo do IERP e no Estádio Waldomiro Borges. Da campanha vitoriosa, Cristóvão relatou que o campeonato teve oito ou nove partidas, disputadas em duas chaves, jogando uma contra a outra, inicialmente no interior com os times do Atlético de Alagoinhas, Itabuna, Fluminense de Feira e em seguida na Capital com o Redenção e o Botafogo de Salvador, quando da final. Logo após a conquista deste título, Cristovão teve, ainda, a satisfação de jogar no profissional da equipe da Associação Desportiva Jequié.
Entrevista com Balbino Costa Cruz
(Bino).
Messias memória, um novo amigo, foi o
encarregado de marcar o dia e horário para Charles Meira entrevistar Balbino
Costa Cruz (Bino), jogador que participou da campanha vitoriosa da equipe
jequieense no Campeonato Baiano de Juniores em 1979.
Atualmente com os cabelos branco, muito
sorridente e de tratamento amável, Bino recebeu os visitantes na sua
residência. Após visualizar algumas fotos dele da época que jogou futebol em
Jequié, Charles Meira iniciou a entrevista. Pacientemente, Bino começou falando
que antes de acontecer o Campeonato de Juniores, o Jequié desde 1978 possuía
uma equipe de base, tempo quando com 17 anos de idade, começou a jogar neste time.
Com a fisionomia séria, confirmou no momento, que Vandé com certeza era quem
tomava conta, organizava, era o técnico, o presidente, era tudo no time. Que o
Jequié tinha equipes de dente de leite, infantil, ocasião que Bino tinha 12
anos de idade e foi convidado por Vandé para treinar no Estádio Aníbal Brito e
no campo do IERP. Relatou em seguida, que depois da década de 70, quando o
Jequié entrou no Campeonato Baiano de Futebol Profissional, a equipe tinha
jogadores de base com 12, 14, 15 a 18 anos de idade, sem categorias definidas.
E também informou, que 18 anos era a idade permitida pela Federação Baiana de
Futebol para os jogadores disputarem o Campeonato Baiano de Juniores,
competição que o Jequié continuou participando, porém não conseguiu novamente
vencer. Detalhou, além disso, que a camisa azul, calção amarelo e meias
brancas, foram sempre fornecidas e utilizadas nos jogos pelo Jequié, uniforme
que Vandé naquele período tomava conta.
Em continuação, Meira perguntou a Bino pela taça do título. Respondeu que não houve taça pelo título e, sim um prêmio de quarenta mil, recompensa, que ficou para a equipe profissional do Jequié. E prosseguiu falando, que o campeonato foi realizado no final de 1979 e a final aconteceu em 15 de novembro no Estádio da Fonte Nova em Salvador. Não se lembra do resultado contra o Itabuna e que os outros resultados foram: Atlético de Alagoinhas 0 x 1 Jequié, gol de Idalmy, Redenção 0 x 1 Jequié, gol de Getúlio que trabalhava na Embasa, partida realizada em 08/11/1979 à noite em Salvador na preliminar de Bahia 1 x 0 Londrina, jogo pelo Campeonato Brasileiro e a final contra o Botafogo 0 x 1 Jequié, gol de Idalmy, jogando o time com a seguinte formação: Bonitinho, Buzu, Pedrinho, Franco e Cerinha. Paulo Sales, Bino e Idalmy. Nilton Defunto, Cristóvão e Pedro Macaco, partida igualmente realizada em Salvador no Estádio da Fonte Nova em 15/11/1979, domingo à tarde na preliminar entre Vitória 3 x 1 XV de Jaú, Jogo também pelo Brasileiro.
Posteriormente, Bino atuou em várias Seleções de Jequié, inclusive foi campeão em 1983, time que era titular absoluto, único jogador que participou de todas as partidas do Campeonato Intermunicipal.
Bino no Estádio da Fonte Nova em Salvador, onde foi realizado o jogo Botafogo 0 X 1 Jequié. |
Em continuação, Meira perguntou a Bino pela taça do título. Respondeu que não houve taça pelo título e, sim um prêmio de quarenta mil, recompensa, que ficou para a equipe profissional do Jequié. E prosseguiu falando, que o campeonato foi realizado no final de 1979 e a final aconteceu em 15 de novembro no Estádio da Fonte Nova em Salvador. Não se lembra do resultado contra o Itabuna e que os outros resultados foram: Atlético de Alagoinhas 0 x 1 Jequié, gol de Idalmy, Redenção 0 x 1 Jequié, gol de Getúlio que trabalhava na Embasa, partida realizada em 08/11/1979 à noite em Salvador na preliminar de Bahia 1 x 0 Londrina, jogo pelo Campeonato Brasileiro e a final contra o Botafogo 0 x 1 Jequié, gol de Idalmy, jogando o time com a seguinte formação: Bonitinho, Buzu, Pedrinho, Franco e Cerinha. Paulo Sales, Bino e Idalmy. Nilton Defunto, Cristóvão e Pedro Macaco, partida igualmente realizada em Salvador no Estádio da Fonte Nova em 15/11/1979, domingo à tarde na preliminar entre Vitória 3 x 1 XV de Jaú, Jogo também pelo Brasileiro.
Niltinho, Bino e Bia, jogo pelo Campeonato Intermunicipal entre Seleção de Ubatã 1 X 1 Seleção de Jequié em 18/01/1984. |
Posteriormente, Bino atuou em várias Seleções de Jequié, inclusive foi campeão em 1983, time que era titular absoluto, único jogador que participou de todas as partidas do Campeonato Intermunicipal.
No final da entrevista, Bino hoje com 57
anos de idade, muito alegre e calmo, uma marca dele, disse que jogou de meia
esquerda amador, meia ponta de lança até o ano de 2000 e não teve oportunidade
de jogar no profissional do Jequié, época quando tinha 35 anos.
Entrevista com Luiz Fernando Costa Cruz (Fau).
Acompanhado por Messias Memória e
Balbino Costa Cruz (Bino), jogador também dos juniores de 1979, Charles Meira
conversou com Fau na casa dele, localizada próximo ao antigo Posto Manoel
Antônio em Jequié. Atualmente aposentado da Policia Rodoviária Federal, Fau
iniciou a conversa, informando que jogou apenas na categoria de futebol
juvenil, selecionado pelo Professor de Educação Física Vanderli Andrade,
profissional que era ainda uma espécie de olheiro de jogadores juniores para o
Jequié, time que na época era o treinador. No mesmo período, inesperadamente
Vandé convocou os jogadores juniores do Jequié e informou que de acordo
informação recebida da Federação Baiana de Futebol, aconteceria um jogo
decisivo contra o Atlético de Alagoinhas e quem ganhasse esta partida iria disputar
a final do Campeonato Baiano daquela categoria. Em continuação, respondendo uma
pergunta de Charles, Fau disse que aconteceram outros campeonatos de juniores,
entretanto aquele de 1979 foi o de maior destaque. Contou ainda, que jogou contra
o Atlético de Alagoinhas 0 x 1 Jequié, gol assinalado por Idalmy, jogo muito
duro, retrancado e, além disso, o Atlético de Alagoinhas atuou com o time que
estava participando do Campeonato Baiano de Futebol Profissional.
Posteriormente, aconteceram dois jogos no Estádio da Fonte Nova na preliminar
de jogos do Campeonato Brasileiro, depois de vencer o Itabuna aqui e lá,
resultados que não lembra, jogos que fizeram parte da chave do interior e o
Jequié foi campeão, época que o futebol de juniores era muito valorizado. Fau, além de falar da alegria do Jequié em
ter ganhado o título, lembrou ainda que Idalmy, Paulo Sales e Cristovão,
destaques do time, foram convocados para a Seleção Baiana de Futebol e a seguir
Paulo Sales e Idalmy foram contratados pelo Bahia. No término da conversa,
destacou a importância de Vandé para o futebol amador e profissional de Jequié,
incansável dirigente, treinador e qualificado observador de jogadores nos
campeonatos de futebol existentes na cidade, para jogarem nos juniores da
Associação Desportiva Jequié, time que treinava naquela temporada.
Entrevista com José Fernando Santos
Rodrigues (Cerinha).
Acompanhado por Balbino Costa Cruz
(Bino) e Messias Memória, Charles Meira entrevistou José Fernando Santos
Rodrigues (Cerinha), próximo ao Campo do Cururu, local que jogou bastante
durante a sua carreira de jogador de futebol amador em Jequié.
Segundo Cerinha, naquele tempo jogava
futebol de zagueiro e lateral esquerdo, contudo na partida final do Campeonato
Baiano de Juniores, que aconteceu no Estádio da Fonte Nova, atuou de lateral
esquerdo. Cerinha, um senhor baixo, forte, alegre e desinibido, contou a
seguir, que o time de juniores do Jequié jogou no campeonato e o resultado dos
no interior foram: Itabuna 1 x 3 Jequié, Cristóvão fez um gol, Jequié 1 x 0
Itabuna, Jequié 2 x 1 Fluminense de Feira, com gols de Cristóvão e Idalmy, Jequié
0 x 0 Fluminense de Feira, Jequié 2 x 0 Atlético de Alagoinhas e Atlético 0 x 1
Jequié.
Com uma fisionomia séria, disse que foi um campeonato pequeno, difícil e teve as partidas finais disputadas em Salvador. Na primeira, o resultado foi Redenção 0 x 1 Jequié, gol marcado por Getúlio da Embasa, filho de Ambrosina, que morava perto de Vandé e na final Botafogo de Salvador 0 x 1 Jequié, ADJ campeã com o gol marcado por Idalmy.
Cerinha no Estádio da Fonte Nova em Salvador, onde foi realizado o jogo Botafogo 0 X 1 Jequié. |
Com uma fisionomia séria, disse que foi um campeonato pequeno, difícil e teve as partidas finais disputadas em Salvador. Na primeira, o resultado foi Redenção 0 x 1 Jequié, gol marcado por Getúlio da Embasa, filho de Ambrosina, que morava perto de Vandé e na final Botafogo de Salvador 0 x 1 Jequié, ADJ campeã com o gol marcado por Idalmy.
No final da entrevista, repetiu a
opinião de outros profissionais entrevistados, falando que Vandé foi também preparador
físico, técnico, fazia tudo e, que o futebol de juniores era treinado no
Estádio Waldomiro Borges e no IERP, existindo em Jequié, devido à dedicação e a luta dele,
profissional que teve também uma escolinha de dente de leite, time que treinou
no antigo Estádio Aníbal Brito. Além disso, citou que Vandé acompanhava os
campeonatos de futebol dos bairros e deles escolhia e levava os melhores
jogadores para o time do Jequié. Além desses trabalhos realizados, Cerinha
contou que o Professor de Educação Física era ao mesmo tempo, dono e técnico da
Desportiva, time amador que foi campeão nos anos de 1981, 82 e 83 na cidade de
Jequié.
Entrevista com Idalmy Vieira Andrade e
Paulo Sales.
Paulo Sales e Idalmy Vieira. |
Foi difícil, mas Charles Meira conseguiu entrevistar no mesmo dia, dois jogadores importantes na campanha vitoriosa do time de juniores do Jequié em 1979. Da Igreja Batista Sião de Jequié, local marcado para encontrar com Idalmy, foram para a casa de Paulo Sales. Na sala aconchegante da residência dele, Charles Meira tirou várias fotos com os jogadores Paulo Sales, hoje conceituado treinador e Idalmy Vieira, hoje Pastor Evangélico em Jequié. Meira conhecia Paulo Sales, pois há pouco tempo, havia feito com o treinador, uma matéria para a Revista Cotoxó e Idalmy também, entretanto não sabia que o esposo de Suely Peixoto, era jogador e, do time de juniores do Jequié, campeão de 1979. A entrevista foi bastante harmoniosa, emocionante e esclarecedora para a matéria.
Logo que iniciou a conversa, Charles
Meira fez um questionamento relacionado à Vanderli Andrade e, Idalmy com
firmeza respondeu que havia trabalhado no time da base do Jequié naquele
período comandado por Vandé. Sales igualmente confirmou, dizendo que também
tinha trabalhado com o professor e carinhosamente falou ainda que Idalmy
continue sendo como um irmão, pois é amigo dele desde os 15 anos de idade,
época que veio morar em Jequié e começaram a jogar juntos no time amador do
Fluminense de Muthato.
Prosseguindo, Idalmy falou que o time era dirigido por um empresário bem sucedido na cidade nova, gostava muito de futebol, muito dedicado e fez um time diferenciado no bairro da Cidade Nova. E que através da amizade com Vandé, levou para a equipe dele os bons jogadores que tinham na cidade, atletas que na época jogavam por amor e eram destaques nos campeonatos da cidade como: Sales, Pelezinho, Pezão, jogadores que valorizaram o time e consequentemente, atraía um número grande de torcedores para os campos durante os campeonatos, buscando apreciar um futebol de melhor qualidade. Segundo Sales, posteriormente foram jogar também no campo do Cururu, onde se sagraram bi campeões, atuando no time do Katinei, comandado por Vandé. A seguir, Idalmy, que morava e não saía do bairro do Curral Novo, se destacou no time amador do Fluminense da Cidade Nova, dirigido por Muthato e fez amizade com o jogador Pelezinho e outros do centro, período que ganhou uma oportunidade de Vandé e foi treinar no Juvenil do Jequié com Cristóvão e Sales, que foi levado por Paulo Bochetti em 1977, tempo que Vandé era o treinador.
Após, Sales contou que nesta temporada o time apenas treinava e os jogadores atuavam representando os times amadores do Katinei e do Fluminense da Cidade Nova.
Prosseguindo, Idalmy falou que o time era dirigido por um empresário bem sucedido na cidade nova, gostava muito de futebol, muito dedicado e fez um time diferenciado no bairro da Cidade Nova. E que através da amizade com Vandé, levou para a equipe dele os bons jogadores que tinham na cidade, atletas que na época jogavam por amor e eram destaques nos campeonatos da cidade como: Sales, Pelezinho, Pezão, jogadores que valorizaram o time e consequentemente, atraía um número grande de torcedores para os campos durante os campeonatos, buscando apreciar um futebol de melhor qualidade. Segundo Sales, posteriormente foram jogar também no campo do Cururu, onde se sagraram bi campeões, atuando no time do Katinei, comandado por Vandé. A seguir, Idalmy, que morava e não saía do bairro do Curral Novo, se destacou no time amador do Fluminense da Cidade Nova, dirigido por Muthato e fez amizade com o jogador Pelezinho e outros do centro, período que ganhou uma oportunidade de Vandé e foi treinar no Juvenil do Jequié com Cristóvão e Sales, que foi levado por Paulo Bochetti em 1977, tempo que Vandé era o treinador.
Vandé, técnico do Jequié em 1977. |
Após, Sales contou que nesta temporada o time apenas treinava e os jogadores atuavam representando os times amadores do Katinei e do Fluminense da Cidade Nova.
Depois, Sales que gostava de outros
esportes, foi convocado para jogar Basquete e Futebol de Salão nos Jogos
Abertos do Interior em Ilhéus no ano de 1979 e levou o amigo Idalmy. Durante a
programação do evento, recebeu um telefonema da direção do Jequié, convocando
os dois para jogarem no time de juniores contra o Itabuna, partidas que os resultados
foram: Itabuna 1 x 2 Jequié, com um gol de Idalmy e Jequié 0 x 0 Itabuna. Em
Alagoinhas foi Atlético 0 x 1 Jequié e ganhou também Fluminense de Feira,
placar não informado. Logo o time atuou na Fonte Nova em Salvador e o resultado
foi Redenção 0 x 1 Jequié e na partida final terminou Botafogo 0 x 1 Jequié, gol
marcado por Idalmy na preliminar de um jogo do Campeonato Brasileiro, também na
Fonte Nova. Segundo Sales, o artilheiro do campeonato foi Idalmy e Vandé o
técnico, grande administrador do grupo. Que no final do jogo, recebeu uma taça
pequena e depois comemoraram o título em uma churrascaria perto de Salvador.
De acordo Sales, o prêmio maior veio depois com a convocação dele, Cristóvão, Idalmy e Bonitinho em uma primeira relação de 40 jogadores para a Seleção Baiana de Futebol. Na segunda relação contendo 22, apenas Sales foi convocado, seleção que ficou colocada em terceiro lugar no Brasil.
Idalmy Vieira e Paulo Sales, quando foram convocados para a Seleção Baiana de Futebol. |
De acordo Sales, o prêmio maior veio depois com a convocação dele, Cristóvão, Idalmy e Bonitinho em uma primeira relação de 40 jogadores para a Seleção Baiana de Futebol. Na segunda relação contendo 22, apenas Sales foi convocado, seleção que ficou colocada em terceiro lugar no Brasil.
De acordo os jogadores Sales e Idalmy,
contando o tempo de juvenil e profissional, atuaram durante três anos na equipe
do Jequié.
Que em 1979, Sales foi comprado pelo Bahia por Um milhão (dinheiro da época) e no ano seguinte, Idalmy também foi comprado pelo Bahia por Setecentos Mil (dinheiro da época), quantia que segundo os jogadores ninguém sabe para onde foi. Que Idalmy jogou durante dois anos no Esporte Clube Bahia, equipe onde foi profissionalizado e se deu muito bem. Que foi ainda campeão, artilheiro nos juniores jogando com Sales e campeão pelo profissional em 1980, como reserva. Que em 1981, devido o seu comportamento irregular fora de campo, Idalmy foi emprestado para o Penedense e a seguir para o CRB, onde foi muito bem e jogou durante oito anos e foi o artilheiro do Brasil.
Paulo Sales, jogador do Jequié. |
Paulo Sales, campeão pelo Bahia. |
Que em 1979, Sales foi comprado pelo Bahia por Um milhão (dinheiro da época) e no ano seguinte, Idalmy também foi comprado pelo Bahia por Setecentos Mil (dinheiro da época), quantia que segundo os jogadores ninguém sabe para onde foi. Que Idalmy jogou durante dois anos no Esporte Clube Bahia, equipe onde foi profissionalizado e se deu muito bem. Que foi ainda campeão, artilheiro nos juniores jogando com Sales e campeão pelo profissional em 1980, como reserva. Que em 1981, devido o seu comportamento irregular fora de campo, Idalmy foi emprestado para o Penedense e a seguir para o CRB, onde foi muito bem e jogou durante oito anos e foi o artilheiro do Brasil.
No final da conversa, bastante
emocionado e com lágrimas nos olhos, Idalmy contou que se casou e separou cedo,
depois voltou para Jequié com o carro batido para morar com sua mãe. Que em
seguida, foi Cobrador na Empresa Cidade Sol, ocasião que Sales seu grande amigo
se comoveu com a situação e o indicou em 1980 para o time do Bangu. Após,
Idalmy ainda jogou no Figueirense, Tubarão, Fluminense de Feira e depois foi
para o Goiás, indicado por Zebrão, time onde conheceu os “Atletas de Cristo” e
mudou a sua vida. Com 32 anos de idade, quase parando, Idalmy fez um teste no
Atlético Goianiense, momento que não conhecia nada da Bíblia. No treino,
disputando um lance, ganhou a bola de Gilson Batata, mas recebeu um tranco
dele. No final do treino, Gilson pediu perdão para Idalmy e disse que era o
líder dos “Atletas de Cristo” e, abrindo a Bíblia leu o versículo que diz: “não
jogue pérolas aos porcos”. Idalmy não entendeu, porém autorizou Gilson ler
outro versículo que diz: “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho
unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna”. Na ocasião, aquela mensagem entrou na sua vida, pois estava passando
por um momento difícil. Aquela mensagem, mudou a vida de Idalmy, que começou a
conhecer Jesus. Em seguida, orientado por Gilson Batata, ligou para sua
ex-esposa e pediu perdão.
Depois, Idalmy retornou para Jequié e
encerrou sua carreira, jogando na equipe da Associação Desportiva Jequié em 1994,
período que Zé Biu era o presidente. Posteriormente, também orientado por
Gilson Batata, foi aconselhado a procurar uma mulher temente a Deus para casar
novamente e orientado pelo seu amigo Paulo Sales, certo dia procurou um atendimento
na Caixa Econômica Federa com a funcionária chamada Suely Peixoto, hoje aposentada
e sua atual esposa.
Muito boa a matéria. Sei por onde anda o jogador Niltinho. Se tiver interesse em fazer uma entrevista com ele só chamar no ZAP. 73) 99109-8299
ResponderExcluirJoguei no Júnior do adj nesse ano de 94
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