Em
assembleia geral extraordinária realizada na quinta-feira, 08 de fevereiro,
bancários e bancárias da base do Sindicato dos Bancários de Jequié e Região,
aprovaram a continuação do desconto referente a Contribuição Sindical, por
entenderem que é com recursos financeiros que os sindicatos podem financiar e
organizar a luta para a manutenção dos direitos que a “reforma Trabalhista”,
aprovada pelo governo de Temer, tenta tirar.
O
presidente do Sindicato, Marcel Cardim, reitera que a contribuição é importante
para que o Sindicato continue tendo representação em defesa da categoria. “A
contribuição sindical ao sindicato é instrumento de fortalecimento do trabalho
diário de representatividade da categoria perante os banqueiros. Para que o
nosso sindicato continue representativo, é preciso que ele tenha força para
implementar as políticas necessárias à defesa dos direitos e interesses da
categoria. Somente com o apoio de seus filiados, que são os maiores
beneficiados com as ações da entidade, é possível alcançar todos os objetivos
da categoria”, pontuou.
Propagandas enganosas
Pagas pelos
golpistas para disseminar mentiras e enganar o povo brasileiro, o consórcio do
golpe formado pelos partidos DEM, PMDB e PSDB, liderado por Michel Temer, passa
para o público que o fim do Imposto Sindical vai aumentar a renda do
trabalhador. A verdade é que eles querem destruir as entidades que defendem os
trabalhadores e esfacelar os direitos conquistados há mais de 50 anos.
Enquanto
tentam enfraquecer os sindicatos de trabalhadores, eles investem no
fortalecimento do sindicato dos patrões incentivando às empresas a fortalecerem
essas entidades.
O Imposto
Sindical é destinado ao fortalecimento das Centrais Sindicais – CTB (10%),
Confederações – Contraf (5%), Federações (15%), Sindicatos (60%) e 10% para o
FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
É com esse
recurso que as entidades realizam congressos, seminários, manifestações, como
também custeia a participação dos representantes dos trabalhadores nas mesas de
negociações, nas COEs (Comissão de Organização dos Empregados) tanto dos Bancos
públicos, quanto dos Privados.
Os
trabalhadores e trabalhadoras, em especial os bancários e bancárias, que
conseguiram, com muita luta, uma convenção nacional com quase 100 itens, não
irão permitir que essa organização que tomou conta do país acabe com ela.
Tiago Henrique
Jornalista - DRT/BA 3830
Assessoria de Comunicação
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