terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Bancários de Jequié e Região aprovam contribuição sindical e dizem não a reforma trabalhista



Em assembleia geral extraordinária realizada na quinta-feira, 08 de fevereiro, bancários e bancárias da base do Sindicato dos Bancários de Jequié e Região, aprovaram a continuação do desconto referente a Contribuição Sindical, por entenderem que é com recursos financeiros que os sindicatos podem financiar e organizar a luta para a manutenção dos direitos que a “reforma Trabalhista”, aprovada pelo governo de Temer, tenta tirar.
O presidente do Sindicato, Marcel Cardim, reitera que a contribuição é importante para que o Sindicato continue tendo representação em defesa da categoria. “A contribuição sindical ao sindicato é instrumento de fortalecimento do trabalho diário de representatividade da categoria perante os banqueiros. Para que o nosso sindicato continue representativo, é preciso que ele tenha força para implementar as políticas necessárias à defesa dos direitos e interesses da categoria. Somente com o apoio de seus filiados, que são os maiores beneficiados com as ações da entidade, é possível alcançar todos os objetivos da categoria”, pontuou.

Propagandas enganosas

Pagas pelos golpistas para disseminar mentiras e enganar o povo brasileiro, o consórcio do golpe formado pelos partidos DEM, PMDB e PSDB, liderado por Michel Temer, passa para o público que o fim do Imposto Sindical vai aumentar a renda do trabalhador. A verdade é que eles querem destruir as entidades que defendem os trabalhadores e esfacelar os direitos conquistados há mais de 50 anos.
Enquanto tentam enfraquecer os sindicatos de trabalhadores, eles investem no fortalecimento do sindicato dos patrões incentivando às empresas a fortalecerem essas entidades.
O Imposto Sindical é destinado ao fortalecimento das Centrais Sindicais – CTB (10%), Confederações – Contraf (5%), Federações (15%), Sindicatos (60%) e 10% para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
É com esse recurso que as entidades realizam congressos, seminários, manifestações, como também custeia a participação dos representantes dos trabalhadores nas mesas de negociações, nas COEs (Comissão de Organização dos Empregados) tanto dos Bancos públicos, quanto dos Privados.
Os trabalhadores e trabalhadoras, em especial os bancários e bancárias, que conseguiram, com muita luta, uma convenção nacional com quase 100 itens, não irão permitir que essa organização que tomou conta do país acabe com ela.
Tiago Henrique
Jornalista - DRT/BA 3830
Assessoria de Comunicação


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