quinta-feira, 22 de junho de 2017

Vereador Colorido defende CPI para apurar denúncias levantadas por colega

Vereador Colorido disse que denúncias precisam ser investigadas por serem de “extrema gravidade”
O vereador Daubti Rocha Guimaraes, “Colorido” (PRP), defendeu na sessão de quarta-feira, 21, da Câmara Municipal de Jequié, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito-CPI, para apurar as denúncias graves feitas pelo vereador José Simões de Carvalho Júnior (PHS), no último dia 13, em entrevista na rádio 93 FM. Colorido afirmou que as insinuações feitas pelo colega precisam ser investigadas para o restabelecimento da verdade dos fatos. O vereador relacionou como denúncias que precisam ser investigadas, a de que seis funcionários de uma emissora de radiodifusão sejam contratados pela prefeitura; que a Diretoria de Meio Ambiente tenha sido direcionada para a Secretaria de Infraestrutura para atender a interesses pessoais; que existe controle de um secretário municipal sobre a Sumtran, inclusive com a aquisição de guinchos para explorar o serviço e terreno para alugar; que notas fiscais ”frias” tenham sido emitidas por uma empresa para beneficiar detentor de cargo de confiança; que a liberação da obra de um prédio na Rua Santo Antônio, tenha sido feita em troca de “presente” para detentor de cargo comissionado da Prefeitura e, ainda, com base nas denúncias de Zé Simões, que prédios estão sendo locados pelo município para atender aos interesses de terminadas pessoas. O vereador disse que se faz necessária a instalação de uma CPI para investigar essas denúncias, “sob pena de nos tornarmos omissos, como afirmou o Dr. Borges em sua entrevista”.

Borginho diz em nota que não tem motivos para atingir ou criticar a Câmara


Borginho diz que não criticou ou quis atingir a Câmara de Vereadores
Foi lido no expediente da sessão desta quarta-feira, 21, da Câmara de Vereadores de Jequié, ofício endereçado pelo empresário Waldomiro Borges Filho, “Borginho”, ao presidente da Casa, vereador Emanoel Campos da Silva, “Tinho”, no qual ele afirma que, “jamais tive e não terei motivos de atingir e criticar o Poder Legislativo de Jequié, porque sempre reconheci nele um sustentáculo maior do progresso e do desenvolvimento de minha terra, a exemplo de meu pai, Waldomiro Borges de Souza, que Prefeito do município manteve uma cordialidade e respeito mútuo por um Poder que representa a autenticidade das aspirações dos jequieenses”. Borginho diz ainda em sua nota, acompanhada de cópia do áudio de sua entrevista em emissora de rádio local, que a afirmação feita foi de que “a Câmara de Jequié se não tomar providências contra um vereador que já foi condenado por instâncias primeira e segunda, por improbidade administrativa – cometida quando no mandato de presidente desta Casa – essa Câmara era e será conivente”. Em seguida ele explica que a frase foi “se não tomar providência”, justificando que não disse ser a Câmara conivente, “mas se não tomar as devidas providências”. Por fim, diz o empresário ter pelo Poder Legislativo “respeito e admiração” e que as suas críticas foram dirigidas àqueles que compondo o colegiado “não se apresenta pelos seus atos e posturas, à altura de pertencê-lo”.
A Moção de Repúdio de autoria do vereador José Simões de Carvalho Júnior, ao empresário Waldomiro Borges de Souza Filho, “Boginho”, esteve pelo segundo dia seguido  inserida na Ordem do Dia, porém não foi submetida à votação em face de outras matérias haver extrapolado o horário de encerramento da sessão.

Com acordo judicial vereador Zé Simões lê retratação aos membros do Observatório Social de Jequié

Vereador José Simões disse reconhecer que “foi infeliz” no comentário direcionados aos membros do OSJ
Cumprindo o que foi determinado em um acordo judicial, o vereador José Simões de Carvalho Júnior (PHS), fez a leitura na sessão desta quarta-feira, 21, da Câmara Municipal de Jequié, de uma retratação pública dirigida aos membros da franquia em Jequié, do Observatório Social do Brasil-OSB. Agradecendo em princípio ao advogado Thiago Del Sarto, que o acompanhou no processo de retratação por injúria, o vereador relatou que em um de seus pronunciamentos “feito de improviso” na tribuna da Casa, rotulou os membros do Observatório Social de Jequié-OSJ, de “vagabundos que deveriam procurar o que fazer”. Em seguida disse reconhecer que o termo usado foi infeliz, “um termo pesado, reconheci o meu erro e assumo minhas falhas e não me refuto a reparar esses erros e pedir desculpas”, disse. Em seguida, após fazer a leitura do termo em que reconheceu o papel do OBJ como instituição social de fiscalização e orientação da aplicação dos recursos públicos nas esferas do poder executivo e legislativo, o vereador concluiu dizendo que nos três anos e meio que lhe restam de mandato, usará a tribuna da Câmara quantas vezes considerar necessárias para questionar o Observatório Social de Jequié e, “isso ninguém irá me impedir”. (Jequié Repórter)

Nenhum comentário:

Postar um comentário