Oscar Vitorino Moreira Mendes
Méd. Vet. e Prof. Aposentado da UESB
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O dia do médico veterinário militar é
comemorado no dia 17 de junho, mesma data do nascimento do fundador do Serviço
de Veterinária do Exército Brasileiro. Trata-se do baiano Coronel Médico
João Muniz Barreto de Aragão, que foi fundador da Escola de Veterinária do
Exército, berço da formação dos médicos veterinários brasileiros, civis e
militares, e base para o desenvolvimento da pecuária nacional. É uma data importante para a Polícia
Militar e principalmente para o Regimento de Polícia Montada.
Transcorria o ano de 1874, quando, a 17 de junho, nascia, em Santo Amaro, então Província da
Bahia, o futuro médico e coronel João Muniz Barreto de Aragão, Patrono
do Serviço de Veterinária do Exército, filho de Maria
Tereza Muniz de Aragão, Baronesa de Mataripe, e de Antônio Muniz Barreto de
Aragão, Barão de Mataripe. Ainda como acadêmico, integrou voluntariamente as equipes médicas
empenhadas no apoio às operações em Canudos.
Nesse episódio, teve ação destacada, evidenciando valor profissional, amor ao
trabalho e acentuado espírito de solidariedade.
Em 1897, já formado em medicina pela Faculdade de
Medicina da Bahia, João Muniz Barreto de Aragão, iniciou suas atividades
profissionais pelo interior do Estado. Em 7 de setembro de 1900 foi nomeado
Médico Adjunto do Exército. Em 1901 prestou concurso de admissão ao Corpo de
Saúde, sendo aprovado em segundo lugar. Em 19 de abril de 1901 foi nomeado 1º
Tenente Médico do Exército. Em 1904 realizou seu grande sonho: foi designado
para o Laboratório Militar de Bacteriologia. Lá ocupou, dentre outras, a função
de Diretor e onde foram iniciadas as pesquisas científicas voltadas para
Veterinária Militar no Brasil.
Ao longo de quase 21 anos de profícuos e assinalados serviços, interrompidos pelo seu prematuro falecimento, a 16 de janeiro de 1922, lançou as bases da Veterinária Militar e sistematizou a formação de seus profissionais — a sua maior obra. Fruto de pesquisas e do eficaz trabalho de profilaxia que conduziu, foram debeladas epidemias que há tempos afetavam não só o estado sanitário dos animais como também o da tropa.
Convocado pelo governo federal cooperou com o Ministério da Agricultura, estruturando o Serviço de Defesa Sanitária Animal e de Produtos de Origem Animal, o que produziu reflexos positivos na saúde pública e no desempenho da economia brasileira.
Consagrado os seus estudos, mediante aprovação do Conselho Superior de Saúde do Exército, e, posteriormente, publicado na Ordem do Dia nº 7, de 05 de fevereiro de 1907, entre os anos de 1904 e 1910, o então Capitão João Muniz Barreto de Aragão dedicou-se à bacteriologia e patologia dos animais domésticos, destacando-se seus estudos sobre o mormo no homem e a febre aftosa no município de Cantagalo (RJ), sendo que esse último estudo foi uma incumbência recebida da Academia Nacional de Medicina.
*Mormo ou lamparão, doença infecto-contagiosa dos equídeos (equinos, muares e asininos), causada por bactéria, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais.
No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico João Muniz Barreto de Aragão (fundador da Escola de Medicina Veterinária do Exército), em 1917, no Rio de Janeiro.
Em consequência, devido aos resultados positivos obtidos em suas pesquisas, foi designado pelo Governo Federal para dar continuidade a suas pesquisas, em âmbito nacional. Em 1940. O Tenente-Coronel João Muniz Barreto de Aragão, já falecido, foi eleito Patrono do Serviço de Veterinária do Exército, conforme decreto-Lei, em dezembro de 1940 do Presidente Getúlio Vargas, como reconhecimento aos seus esforços para a fundação e desenvolvimento daquele Serviço. A Medicina Veterinária militar começou de modo prático e empírico, por necessidade de cuidar dos animais das cavalarias que iam para as guerras na Antiguidade.
A Medicina Veterinária Militar Brasileira possui um símbolo próprio. A serpente representa saúde, porque a “pele se renova”, simboliza também a prudência e a sabedoria do Médico. O facho é símbolo da generosidade de ânimo, da ciência e do ardor guerreiro; emblema de luz, conhecimento e saber.
Ao longo de quase 21 anos de profícuos e assinalados serviços, interrompidos pelo seu prematuro falecimento, a 16 de janeiro de 1922, lançou as bases da Veterinária Militar e sistematizou a formação de seus profissionais — a sua maior obra. Fruto de pesquisas e do eficaz trabalho de profilaxia que conduziu, foram debeladas epidemias que há tempos afetavam não só o estado sanitário dos animais como também o da tropa.
Convocado pelo governo federal cooperou com o Ministério da Agricultura, estruturando o Serviço de Defesa Sanitária Animal e de Produtos de Origem Animal, o que produziu reflexos positivos na saúde pública e no desempenho da economia brasileira.
Consagrado os seus estudos, mediante aprovação do Conselho Superior de Saúde do Exército, e, posteriormente, publicado na Ordem do Dia nº 7, de 05 de fevereiro de 1907, entre os anos de 1904 e 1910, o então Capitão João Muniz Barreto de Aragão dedicou-se à bacteriologia e patologia dos animais domésticos, destacando-se seus estudos sobre o mormo no homem e a febre aftosa no município de Cantagalo (RJ), sendo que esse último estudo foi uma incumbência recebida da Academia Nacional de Medicina.
*Mormo ou lamparão, doença infecto-contagiosa dos equídeos (equinos, muares e asininos), causada por bactéria, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais.
No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico João Muniz Barreto de Aragão (fundador da Escola de Medicina Veterinária do Exército), em 1917, no Rio de Janeiro.
Em consequência, devido aos resultados positivos obtidos em suas pesquisas, foi designado pelo Governo Federal para dar continuidade a suas pesquisas, em âmbito nacional. Em 1940. O Tenente-Coronel João Muniz Barreto de Aragão, já falecido, foi eleito Patrono do Serviço de Veterinária do Exército, conforme decreto-Lei, em dezembro de 1940 do Presidente Getúlio Vargas, como reconhecimento aos seus esforços para a fundação e desenvolvimento daquele Serviço. A Medicina Veterinária militar começou de modo prático e empírico, por necessidade de cuidar dos animais das cavalarias que iam para as guerras na Antiguidade.
A Medicina Veterinária Militar Brasileira possui um símbolo próprio. A serpente representa saúde, porque a “pele se renova”, simboliza também a prudência e a sabedoria do Médico. O facho é símbolo da generosidade de ânimo, da ciência e do ardor guerreiro; emblema de luz, conhecimento e saber.
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