sexta-feira, 19 de maio de 2017

JEQUIÉ, A MARCHA DO INTERIOR PARA A CAPITAL


O Jequié joga pela primeira vez na capital, enfrentando o Ipiranga, em meio a uma curiosidade muito natural. Muitos torcedores de Salvador desejam ver esse time que, estreando este ano no campeonato de profissionais, é o vice líder do primeiro turno e perdeu apenas uma partida nas doze que disputou.
            Embora afastado por apenas um ponto do Bahia, não se acredita muito que o Jequié possa ser o campeão do primeiro turno. Mas pelo que fez, a convicção geral é a de que o time de Jequié está cumprindo perfeitamente a sua missão no campeonato, melhor até do que o que se poderia esperar.
            Além da sua boa classificação no campeonato, o Jequié tem outros trunfos para mostrar. Principalmente, no seu ataque que é o mais positivo do campeonato (Já fez 28 gols) e tem o artilheiro do primeiro turno, Tanajura, com 12 tentos, em doze partidas. O companheiro de área de Tanajura, o meia Dilermando é outra atração do time do Jequié que tem ainda outros bons valores, como o goleiro Edmilson, considerado um dos melhores de sua posição neste certame.
UMA ESTRÉIA
A delegação do Jequié chegou a Salvador, viajando de ônibus às 13h, de ontem, estando hospedada no Hotel 2 Irmãos. Vieram o supervisor Maneca, o técnico Geraldo Pereira, massagista Valter, roupeiro Valdo e os jogadores Edmilson, Besouro, Tufu, Caculé, Maneca, Zé Augusto, Maíca, Esquerdinha, Jurandir, Carlinhos, Sérgio, Chinezinho, Tanajura e Pinta. Dilermando está em Salvador, incorporando-se depois ao time. Também o ponteiro Marco só chegou à tarde, de Jequié. Betinho, ponta de lança e Flori, ponta direito, não vieram, pois estão contundidos, Pinta, ponta direita emprestado pelo Fluminense de Feira, vai estrear.
Ontem à tarde os jogadores foram treinar no campo da Graça, quando Geraldo escalou o time com Edmilson, Caculé, Carlinhos, Zé Augusto e Jurandir. Maica e Chinezinho. Pinta Dilermando, Tanajura e Marco.

            

2 comentários:

  1. Bela recordação. Hoje não daria mais para fazer um time desses porque o futebol profissionalizou acima do esperado e a Lei Pelé, que é parte dessa evolução, não permite mais que os clubes do interior -- ou os chamados pequenos clubes -- possam fazer times fortes, exceto se algum empresário do ramo assumir a "paternidade" de um clube assim.

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  2. Essa galera dos anos/70 fêz história no campeonato baiano. Mereciam (toda equipe) uma comenda por parte do gestor Municipal, pois elevaram o nome da cidade de Jequié no cenário esportivo do Brasil.

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