Charles Meira
Família
de Espanha que tomou o apelido de Meira no bispado de Tuí, na Galícia. O mais
antigo que se conhece é Rodrigo Afonso de Meira, que daí foi para Portugal no
ano de 1369. Dom Heitor de Meira, da corte de Dom João I, foi o tronco dos
Meiras que vieram para o Brasil. Não é possível precisar quais os primeiros,
mas é certo que Marcos de Meira e Luiz de Meira, Filhos de Baltazar de Meira,
vieram para o Brasil no início do século XVIII. Foram habitar em serro frio, em
Minas Gerais, dali a família se ramificou para a Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Na cidade de Camamu - BA, no início
do século XVIII, nasceu Francisco Antunes Meira, vindo a se casar com Dona
Isabel Mariana de Castro. Deste casal houve muitos descendentes no norte do
Brasil. Fonte: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
A família Meira ramificou-se para
Jequié, vindo das cidades de Aracatu, Livramento
de Nossa Senhora, Bom Jesus dos Meiras (hoje Brumado), Poções, Ituaçu, Maracás,
Volta dos Meiras (hoje Catingal) – distrito de Manoel Vitorino, Porto Alegre –
distrito de Maracás e outros municípios
da região todos localizados na Bahia. Não sabemos certificar o primeiro membro da
família Meira a chegar em Jequié. De acordo com informações do diretor do museu
de Jequié Raimundo Meira, o Coronel Martiniano de Souza Meira foi um pioneiro
na aquisição de terras localizadas na antiga fazenda “Borda da Mata”. Por volta de 1860, ele
comprou uma vasta área de terra em mãos dos descendentes do inconfidente José
de Sá Bitencourt. Outros membros da família como Major Martiniano de Castro
Meira e Capitão Martiniano Meira, que em 1927 construiu o prédio da atual “Casa
de Saúde Santa Helena”, foram destaque no nosso município. Do casamento de Martiniano Meira Neto e
Honorina Meira Magalhães nasceu o filho Henrique Meira Magalhães que se casou
com Iracema Dantas Moreira Magalhães.
Rogério
de Souza Meira, um rico fazendeiro que nasceu em Catingal, onde foi
proprietário da Fazenda Cajueiro, é outro que, baseado nas informações
familiares, pode ser considerado como pioneiro na região. Foi ele que, com
ajuda de seus escravos, construíram a Fazenda Pedras, no município de Manoel
Vitorino – BA, onde havia uma senzala. Hoje a propriedade pertence aos filhos
de Osvaldo Álvares Meira. Deste ramo familiar surgiram: Hermano Souza Meira, Rogério Meira Neto,
Hilário Bastos Meira (84 anos) que se casou com Adalgisa Silva Meira (82 anos)
.
Do
casal José Barros Meira, que nasceu em 1870 no distrito de Catingal e
Maria de Jesus Barros Meira, foi gerado uma figura importante para a indústria
da nossa terra, o carpinteiro Marceliano Barros Meira (Celi Meira), nascido em 1900 no distrito de Catingal e casou-se
com Francisca Alves Meira, nascida em 1901 no município de Livramento de Nossa
Senhora – BA, onde ficaram morando.
Em 1929 veio para Jitaúna – BA e depois em 1932 para Jequié – BA, onde morreu
em 1987.
Uma
figura marcante da família, também lembrada, é Augusto Meira Castro, que era
tratado carinhosamente como Major Nozinho.
Ele nasceu em 08/11/1875 na cidade de Livramento de Nossa Senhora – BA, e dali
foi estudar Medicina no Rio de Janeiro. Abandonou os estudos e veio ser farmacêutico no distrito de Catingal. Em
segundas núpcias casou-se com Estefânia Almeida Meira nascida em 02/09/1910
Petrolina PE.
O
fazendeiro Altino Alves Meira foi mais um Meira nascido em Catingal. Casou-se com Perciana Alves Meira nascida em Gameleira
dos Machados (hoje Aracatu – BA). A geração continuou com Inácio Brito Meira, nascido
em Catingal que se casou com Idália
Alves Meira, de Aracatu-BA onde nasceu a em 16/12/1896 e morreu em Jequié – BA em 20/02/1999 com idade de 103 anos.
De
Mário Meira Castro e Maria Eufrozina Guimarães Meira, sabemos que eram os pais
de Maria Noêmia Guimarães Meira, natural
de Catingal que se casou com Antônio Augusto Alves Meira ambos de Catingal.
Da
região dos conflitos entre os Rabudos e Cauaçus, citamos o comerciante Randulfo
Marques da Silva nascido em 12/04/1897 em Ituaçu – BA, filho de José Marques da
Silva (Zezinho dos Laços) e Morreu em 06/03/1974 em Jequié - BA. Casou-se com Florinda
Meira e Silva nascida em 15/08/1894 na Fazenda Rochedo – Porto Alegre distrito
de Manoel Vitorino – BA e morreu em 25/01/1966 na mesma localidade.
O
amor pela terra é notório e é seguido pelo fazendeiro Osvaldo Álvares Meira (Vadinho
Meira), nascido em 24/11/1908 na Fazenda
Pedras, localizada no município de Manoel Vitorino - BA e morreu em 15/09/2005
em Jequié - BA. Deixou viúva Adélia Alves Meira nascida no distrito de
Curralinho - Livramento de Nossa Senhora – BA.
De
uma geração que fez parte da história de Jequié, nasceu João Gondim Meira, em novembro de 1909, no Baixão distrito de
Jequié – BA, onde foi escrivão durante
46 anos. Casou-se com Sabina Micheli Meira. Em 1948 veio para a sede do
município onde viveu até o ano de 1977.
Integrantes da família Meira, citados no livro
A Nova História de Jequié, escrito por Emerson Pinto de Araújo e lançado
em Junho de 2006.
Por
volta de 1860, chega de Serra Talhada, município
de Poções – BA, o maior criador de bovino da região, o Coronel Martiniano de
Souza Meira. Por volta de 1890 chegou em Jequié
Tibério Meira, que em 29 de abril de 1894 esteve presente e assinou a
ata de posse da primeira Junta Distrital de Jequié. Em 1897, o núcleo de
comerciante correspondia a 36 registros, entre eles na Praça do Comércio (Luiz
Viana) N. Meira Castro. Em 12 de novembro de 1900 outro integrante da família é
citado: Tibério Meira Sobrinho. Em 1903, foi fundada a filarmônica “A Lira”
cujo presidente foi Tibério Meira. Em 26 de outubro de 1911, quando da morte de
José Marques da Silva, é citado o nome do fazendeiro Cândido Meira.
Pela grandeza desta família da qual
faço parte, se fôssemos mencionar todos seus membros não caberia nas páginas que
formam esta revista. Que todos os Meiras sintam–se representados pelos nossos parentes
aqui lembrados.
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