Entrevista de delegado da PF é destaque na Jequié FM

A Operação ‘Nota Zero’, desencadeada em Jequié e Itamari pela Polícia Federal (PF) foi destaque no programa BOM DIA JEQUIÉ (Jequié FM 89,7) na manhã desta quinta-feira (24.03.16). Foi levado ao ar pelo repórter Souza Andrade, a entrevista que o delegado Rodrigo Kolbe, da Delegacia da PF em Vitória da Conquista, concedeu a profissionais de imprensa na sede da instituição e que foi disponibilizada pelo jornalista Anderson Oliveira. O delegado falou cumprimento da decisão expedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília/DF, nos autos do Processo nº 0062073-18.2015.4.01.0000/BA (Pedido de Prisao Preventiva – PePrPr), a partir de uma representação policial de prisão preventiva formulada pela Autoridade Policial. Conforme este Blog jequieeregiao.com.br informou em reportagem no dia anterior, são investigados o prefeito de Itamari, Walter Andrade, o Nego; a primeira-dama, que foi secretária de educação em 2013; a atual secretária de educação; o chefe do setor de recursos humanos e o procurador do Município. De acordo com o delegado da PF, Rodrigo Kolbe, os investigados responderão pela prática dos crimes previstos no Art. 90 da Lei 8.666/93 (fraude à licitação), Art. 317 e 333 do Código Penal (corrupção ativa e passiva), Art. 1º, XIV do Decreto-Lei 201/67 (crime de responsabilidade dos Prefeitos), Art. 288 (associação criminosa), 297 (falsificação de documento público), 304 (uso de documento falso), 314 (Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento) e 344 (coação no curso do processo) do Código Penal Brasileiro. PRISÃO Na quarta-feira, dia 23, o O blogdozebrao, de Gandu, publicou nota na qual informa sobre o contato que manteve o advogado, Ademir Passos, e que este lhe relatou não existir mandado de prisão contra o prefeito, a esposa dele, nem contra o diretor de RH e a secretária de educação. Informou que “a prisão preventiva foi decretada contra o seu advogado na região, Dr. André”. O blog do Zebrão informou ainda que “a prisão do advogado deveu-se a uma denúncia de uma das três professoras que serviram como testemunhas. Estas denunciaram que foram ameaçadas pelo profissional”, concluiu. Ficou determinado que os investigados não devem ter contato com as testemunhas nem sair do País. EM JEQUIÉ A presença da Polícia Federal em Jequié mexeu com a curiosidade de muitas pessoas e causou bastante reboliço. Sem saber o que se tratava, logo imaginaram que tinha relação com as investigações da Operação Lava-Jato. (Souza Andrade) Delegado da Polícia Federal. Foto: Blog do Anderson.