Desde o final do ano passado, a população brasileira está sendo ameaçada pelo mosquito Aedes Aegypti, o transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e zika. Além do aumento dos casos de dengue, o Brasil sofre com a provável ligação do zika vírus ao surto de microcefalia, que atinge principalmente a região Nordeste. Diante desta realidade, o Sindicato dos Bancários de Jequié e Região reitera a importância de garantir o acesso ao saneamento básico de qualidade, focando em ações que incentivem o armazenamento adequado de água, a destinação final do lixo e o tratamento dos esgotos.
De acordo com o presidente do Sindicato, Marcel Cardim, a solução definitiva para combater o mosquito é o modelo de desenvolvimento urbano que prioriza o saneamento básico. “As doenças se multiplicam nos lugares onde falta saneamento adequado. Por isso, é preciso debater a questão da limpeza urbana e da oferta regular de água, investindo em ações preventivas frente ao aedes, como a conscientização da população e o planejamento dos serviços públicos”, completou.
Na luta pela saúde pública, cada brasileiro precisa fazer sua parte para impedir o nascimento do mosquito. Em menos de 15 minutos é possível realizar uma varredura e acabar com os recipientes de água parada, ambiente propício à procriação do mosquito. Também é importante manter-se vigilante quanto à limpeza de casa e da vizinhança, cuidando para que pratinhos com vasos de plantas, lixeira, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e, até brinquedos, não sirvam de criadouro às larvas do mosquito.
Na tentativa de combater a propagação do zika vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou na segunda-feira, 1º de fevereiro, estado de emergência sanitária mundial. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça. A declaração, dada apenas em casos de ameaças globais, representa o maior nível de alerta da OMS. A ausência de vacina contra o zika e de testes de diagnóstico confiáveis, somados à falta de imunidade na população dos países afetados pelo vírus, constituem fatores de preocupação para a OMS. O mais alto nível de alerta só havia sido dado em três outras ocasiões pela OMS: em 2009, com a epidemia da gripe H1N1; em maio de 2014, com o ressurgimento de uma forma de poliomielite na Síria e no Paquistão; e em agosto de 2014, devido ao ebola. (Zenilton Meira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário