O projeto de agroecologia que está sendo realizado na unidade de saúde da família Giserlando Biondi, localizado na Baixa do Bonfim, foi iniciado em agosto de 2015, com a realização de um curso teórico-prático, que é aberto a todos e esta em andamento, mutirões envolvendo a comunidade local e outros interessados, como agricultores e pessoas de diversos movimentos sociais da região. A ideia caminha com todo gás e já vai mostrando seus primeiros resultados o que tem animado a todos os participantes. O que anteriormente foi um espaço inutilizado, que somente haviam entulhos, pedras e mato, que dava uma impressão de um ambiente descuidado e feio da unidade de saúde, hoje encontramos um espaço revitalizado, com várias espécies de plantas, como: hortaliças, frutas, leguminosas, plantas medicinais e muitas outras que logo em breve poderão ser distribuídas gratuitamente para a comunidade. O modelo de cultura adotado no projeto é o orgânico contrariando a lógica brasileira de incentivo ao uso de agrotóxico, que faz do país o maior consumidor de agroquímicos do mundo. Portanto, além do projeto contribuir para que a comunidade recupere práticas coletivas de cultivo, cuidado e conservação de espécies com regime agroecológico, ainda tem seu caráter conscientizador da importância de denunciar os males provocados por um modelo de sociedade que se destrói a natureza e a saúde dos seres humanos. Um dos participantes desta iniciativa afirmou: “Essa experiência demonstra que é possível utilizar espaços públicos para o que de fato é destinado: o beneficio da comunidade. Acreditamos que esta proposta deve se expandir, por isso convidamos toda comunidade jequieense a participar do IV modulo do curso que acontecerá no dia 24 de janeiro de 2016, na referida unidade de saúde, com o palestrante Luiz Moura, que tem experiência internacional no tema”. Interessados devem entrar em contato com este blog, jornal A Folha (3527.2742 ou no programa Ari Moura Comunicando na Jequié FM 89,7 pelo telefone 3525. 8977 para mais informações. (Ari Moura)
O que era cascalho virou plantas medicinais. (Foto Produção)
A comunidade é quem ganha com a horta comunitária. (Foto Agência AM)
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