terça-feira, 22 de setembro de 2015

JEQUIÉ: Indignados com administração municipal, servidores decidem entrar em greve


Ao que parece, a administração municipal errou feio na dose no critério desrespeito aos servidores concursados e já não é mais possível se vangloriar pelo fato de não ter enfrentado uma única greve neste ano de 2015. Os cortes promovidos, sem dó nem piedade, em direitos trabalhistas, afetando servidores públicos provocaram grande indignação entre eles que resolveram deflagrar greve por tempo indeterminado. Reunidos em assembleia nesta segunda-feira, 21.09.15, os servidores públicos municipais de Jequié deliberaram que pretendem realizar várias atividades para expor a situação criada pela prefeita Tânia Brito, segundo consta, seguindo orientações do deputado federal Roberto Brito, que é o deputado da prefeita. A greve foi decidida depois que a categoria tomou conhecimento, por parte do Sinserv, do resultado da reunião do sindicato com membros da prefeitura. A tentativa de negociar os cortes nos direitos trabalhistas dos funcionários ‘deu com os burros n´água’. Segundo o sindicato, a prefeitura informou que continua suspenso o pagamento de hora extra, CET, RTI e diária, bem como o terço de férias. MEDIDAS DESNECESSÁRIASO Blog jequieeregiao.com.br teve acesso junto ao Sinserv que “os debates deixou claro que a autorização do corte nos direitos dos servidores foi uma atitude totalmente desnecessária e sem planejamento. Até porque o funcionamento desses serviços depende das gratificações que foram suspensas. Nesse sentido, verificou-se que o executivo municipal não consegue formular, tampouco apresentar uma proposta concreta para resolver o problema do funcionalismo”. A administração até que se mostrou flexível em relação à insalubridade e a periculosidade, mas não satisfeitos, os servidores entenderam que a única saída é a greve. Assim a partir de agora vários serviços estão paralisados, até que se resolva esse problema. Entre as medidas consideradas absurdas destaque para o corte das horas extras dos coveiros e dos fiscais que atuam nas feiras livres nos fins de semana. Querem que eles trabalhem sem receber, enquanto nenhum centavo foi descontado de quem ganha altos salários como os secretários municipais. (Souza Andrade)


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