Você, cidadão jequieense, já se perguntou alguma vez sobre a funcionalidade das nossas velas culturais? E, se se perguntou, obteve respostas? Criadas nos anos 2000 para servir de suporte para a entrada de jovens carentes no mundo digital, no mundo da leitura virtual, bem como no mundo do divertimento e do conhecimento de uma forma geral, hoje, essas velas apenas se mostram como o fiel retrato do descompromisso de uma administração com bens públicos e nossos impostos. Você já refletiu sobre isso? Enquanto dezenas de nossos jovens estão atrás das grades ou tombam em poças de sangue, vítimas da violência do tráfico e da brutalidade de uma sociedade excludente, as velas, que deveriam ser culturais e estar a serviço da sociedade jequieense, também tombam pela ação irresponsável de uma gestão que não sabe o significado da educação como agente de mudança, não valoriza o dinheiro público, não tem consciência e não reflete sobre o resgate da cidadania e inclusão socioeducaional. Nós também temos culpa desse quadro deplorável, pois nos calamos, nos omitimos. Os gestores desse teatro do absurdo e do horror amam esse nosso comportamento. Certamente os fatos tomariam outro rumo se seguíssemos um dos conselhos de Bertolt Brecht: Indignai-vos.
O que me incomoda não é o grito dos maus, e sim o silêncio dos bons.
Martin Luther King
Professor Jorge Barros (UESB)
Presidente da Comissão de Mobilização em Defesa da Criação da UNERC
O que me incomoda não é o grito dos maus, e sim o silêncio dos bons.
Martin Luther King
Professor Jorge Barros (UESB)
Presidente da Comissão de Mobilização em Defesa da Criação da UNERC
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