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| Haroldo Magalhães empreendeu aventuras incríveis com seu caiaque. |
As canoas eram meios de transporte. Subiam e desciam o rio conduzindo mercadorias e passageiros. Vez por outra se promovia competições de velocidade. Nos anos 60 alguns jovens, dentre eles Guilherme Grimaldi, ensaiaram uma regata num dos trechos do rio das Contas. O local era ao fundo do Restaurante Galo Vermelho e as embarcações construídas especialmente para essa prova efêmera podem ser consideradas como uma versão precursora dos caíques que a partir dos anos 80 começaram a navegar no rio. Os irmãos Reinaldo e Haroldo Magalhães, Judson Oliveira, Roque Rangel, Windson Xavier(Gol), Salvador da Matta Junior(Doíto) e Bille Power foram os primeiros a se arriscarem em tais expedições.
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| Roque Rangel remando no Rio de Contas |
O grupo fazia longos percursos, sendo que em alguns deles chegavam até a foz do rio em Itacaré. Na trajetória, sobretudo durante as cheias do rio, experimentavam emoções, riscos, prazeres, enfim tudo aquilo que uma boa aventura proporciona. As emoções se desdobravam quando adotavam a pratica do slalom nas corredeiras próximas ao distrito de Taboquinhas, em Itacaré. Nessa área existe um canyon com paredes de rocha que se elevam até oito metros e em cujo trecho final se encontra o “Salto da Pancada” com dois metros de altura. Outros canoístas deram continuidade ao esporte em Ipiaú. Haroldo Magalhães empreendeu aventuras mais ousadas, fazendo travessias oceânicas, quebrando recordes. Em uma expedição realizada no ano de 1986, ele remou durante quatro dias num percurso de 218 Km, de Salvador até Ilhéus. (Giro/José Américo Castro).
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