A TV Band Bahia abriu o ciclo de debates televisivos entre os candidatos ao governo da Bahia na noite de quinta-feira (28/08) e o clima em alguns momentos foi de tensão elevada com as trocas de acusações. A candidata Lídice da Mata (PSB) partiu para “cima” de Rui Costa (PT) acusando-o entre outras coisas de ser o “inimigo número 1″ dos servidores do Estado. Paulo Souto (DEM) foi criticado por Rui Costa (PT), Rogério Da Luz (PRTB) e Marcos Mendes (PSOL) e respondeu no mesmo tom. No primeiro bloco os candidatos responderam a uma pergunta da produção do debate: que medidas efetivas pretendem adotar para combater a violência no Estado. O tema segurança pública predominou entre os candidatos Paulo Souto (DEM) e Rui Costa (PT) que revelaram suas alternativas para o setor. Rogério Da Luz criticou os candidatos por formularem propostas que já fizeram e não cumpriram quando tiveram oportunidade.
No bloco em que os candidatos faziam pergunta entre si, Lídice da Mata dirigiu-se a Rui Costa alegando que ele se coloca como o responsável por tudo que se fez na Bahia. “Parece até que não tem governador e presidente da República”, bradou, dizendo que a responsabilidade de Rui seria a das greves promovidas pelo funcionalismo. O petista disse que só negociou com servidores no primeiro mandato de Jaques Wagner. Alegou que tem iniciativa, e por isso o governador o convidou para tocar as grandes obras. Da Luz perguntou a Souto se ele dormia tranquilo por, segundo ele, ser responsável por grande parte dos problemas nas áreas de saúde segurança pública. Irritado, o candidato do DEM rebateu as críticas. Disse que tem a consciência tranquila e que seus governos foram caracterizados por inovações como o SAC. Souto questionou Mendes sobre a situação da saúde. Recebeu uma ataque violento do candidato do PSOL que o responsabilizou pela precarização do sistema de saúde do Estado e o chamou de mentiroso por declarar que construiu o Hospital Dantas Bião, de Alagoinhas. Os únicos que se trataram cordialmente foram Mendes e Da Luz. O primeiro perguntou ao segundo qual a proposta para o funcionalismo público. Da Luz disse que vai reduzir as 32 secretarias estaduais para dez e cortar os cargos de comissão. Dai, segundo ele, haveria mais “espaço” para melhorar a situação do servidor. Chamado de mentiroso, Souto pediu e ganhou direito de resposta. Disse que o Dantas Bião estava destruído e foi reconstruído. Informações publicadas em A Tarde
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