A minuta do PL da desvinculação de vagas por classe foi aprovada em março pelas Associações Docentes, reitores e Secretaria de Educação/Codes. Entretanto, em junho o governo comunicou que não levaria adiante a aprovação do PL. Na Uesb, 78 docentes estão na fila para promoção e 40 aguardam mudança de regime de trabalho. Como se não bastasse, no final de agosto o governo realizou novo ataque às Universidades: reduziu em 7,2 milhões as verbas de manutenção, investimento e custeio de 2015.
O Movimento Docente defende a expansão do ensino superior público, federal e estadual. Contudo, na avaliação do(a)s docentes, a expansão das Universidades Federais na Bahia não pode ser usada pelo governo estadual como justificativa para uma política de sucateamento das Universidades Estaduais. Essa política se evidencia pelos dois anos seguidos de redução orçamentária nas verbas de manutenção, investimento e custeio. A recente quebra de acordo com o Movimento Docente e reitorias em relação ao PL da desvinculação demonstra o desrespeito e a falta de interesse nas Ueba.
Os problemas para a execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão foram mais uma vez colocados como motivadores para a radicalização. Para a categoria, diante do cenário atual, em que o governo não demonstra disposição em resolver os impasses com o MD, não há outra possibilidade além da deflagração da greve. Nesse sentido, o indicativo de greve foi aprovado sem votos contrários.
Por acreditar que a unidade na luta é essencial para o enfrentamento com o governo, a assembleia deliberou pela convocação imediata do Fórum das ADs. Ante o entendimento da plenária de que o movimento paredista deve ser construído o mais breve possível, a greve de advertência indicada para o final de setembro não foi votada. Uma nova assembleia da Adusb será realizada no dia 9 de setembro para avaliar o momento da greve e data para a paralisação de atividades/greve de advertência. Fonte: Adusb (Bahia em Foco)
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