“As velas culturais dão pena”, lamenta conselheira de cultura

Vela localizada no Mandacaru oferece risco à sociedade

Na noite da última quinta-feira (28), a professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Adriana Abreu – que também integra ao Conselho Municipal de Cultura de Jequié – em sua fala, na ocasião de reunião da entidade, ressaltou a importância de espaços públicos como as Velas Culturais que, segundo a conselheira, lamentavelmente, estão sem a atenção devida pela prefeitura.

O secretário de Cultura e Turismo, Sérgio Mehlem, explicou que as “Velas” não são equipamentos geridos pela pasta da qual ele é titular, sendo, portanto, responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, órgão em que estão de fato vinculadas. “Por ter esse nome (Vela Cultural), sou eu quem acabo pagando o pato”, salientou.

A conselheira lamentou, ainda, o baixo estímulo do poder público aos atrativos culturais em Jequié, além de relatar um episódio presenciado por ela envolvendo uma das Velas: “Outro dia, fui ao bairro Mandacaru e vi uma das Velas Culturais praticamente derrubada. Teve um menino do orfanato que machucou o pé gravemente em um vidro. As Velas Culturais dão pena. Se a Educação não quer, então a prefeitura precisa tomar uma decisão se o governo irá recuperar ou demolir de uma vez estes espaços, por que como eles se encontram, o risco é grande à sociedade,” concluiu. (Enfoque Cultural)