Advogado Valmiral Marinho Neto denunciou tortura de presos
A manhã desta terça-feira (05/08), dia seguinte à rebelião deflagrada por internos do Conjunto Penal de Jequié, após uma operação de vistoria nas celas, realizada por policiais militares da Tropa de Choque, vindos de Salvador, o clima no local ainda permanecia de tensão. Um grupo, predominantemente formado por mulheres, familiares dos detentos, permanecia em frente ao portão principal de acesso à unidade, portando cartazes cobrando informações sobre seus parentes e, acusando os policiais e a coordenação de segurança da unidade de haver incitado a violência contra os presos. Elas diziam inclusive terem sido alvo de agressões praticadas pelos policiais, no momento em que cobravam informações. Uma quantidade não revelada de detentos, os chamados “linhas” que seriam os líderes dentro do prédio foram transferidos para outras unidades prisionais, no chamado “bonde”. O advogado Valmiral Pacheco Marinho Filho, denunciou que presos foram torturados [assista o vídeo abaixo] e afirmou que a ação praticada pelo interventor do presídio foi truculenta. O advogado tentou ter acesso à área interna do presídio, para conversar com clientes, mas, a autorização foi negada. (Jequié Repórter)
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