A principal estratégia para salvar a primeira turma do curso de medicina da Uesb, campus de Jequié, encontra mais uma barreira. Alunos do curso de medicina de Vitória da Conquista botaram o pé na parede. Eles não querem que os 27 alunos de Jequié sejam transferidos para lá e dando mostras de que não estão para brincadeira, decidiram paralisar suas atividades nesta quarta-feira (20/03/13), devendo permanecer assim até a próxima segunda-feira. De acordo Nota enviada ao site Jequié e Região, os alunos de Vitória da Conquista afirmam que “o óbvio resultado da transferência será a sobrecarga no funcionamento do curso de Vitória da Conquista, o qual vem alcançando crescentes avaliações positivas tanto em concursos de Residência Médica, ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), como na importante satisfação da região Sudoeste. Subtende-se que a sobrecarga implica na redução da qualidade invariavelmente”. Na noite desta quarta-feira (20), o problema vivenciado pelos alunos de medicina de Jequié foi o tema central da reunião do Conselho Comunitário, que promoveu mais um importante debate, com conselheiros e convidados tendo a oportunidade de expressarem suas opiniões. Foi possível observar a impotência dos responsáveis pelo curso diante de um problema de difícil resolução. Mas todos sabem que não existe problema sem solução. Além do mais, o que não pode é criar um curso de medicina em um estado com déficit de profissionais e deixá-lo nas condições em que se encontra o de Jequié e a responsabilidade pela ausência de professores não pode ser jogada nas costas dos médicos da cidade, muito menos da sociedade. Esta, por sinal, espera, em caráter de urgência, uma solução por parte da Uesb e do Governo do Estado. Caso nenhuma solução seja encontrada até o dia 5 de abril, os alunos do 4ª ano (primeira turma), estarão duramente penalizados. (Souza Andrade).
Alunos de Conquista paralisaram suas atividade. Imagem: blogdoanderso |
quinta-feira, 21 de março de 2013
Piora a situação do curso de medicina da Uesb/Jequié
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