Governo completa 90 dias com Creches e PETI sem funcionar

O ano começou mal, em Jequié, em relação à educação pública. Passados exatos 90 dias de 2013 e até agora a população tem recebido uma rebombada atrás da outra. As aulas nas escolas do Município começaram com bastante atraso e ainda assim cambaleia. Falta merenda escolar como foi constatado pela APLB na Escola Etelvina Torres, apenas para citar um exemplo. De acordo com o sindicato dos professores, a merenda somente foi oferecida na Escola Etelvina Torres na semana passada. Veja como são as coisas, já teve época em que se reclamava da qualidade da alimentação escolar, com denúncias de que a prefeitura oferecia frutas. Nesse aspecto, em particular, a situação piorou, porque nem fruta vem sendo oferecida as crianças. Outro problema apontado pela APLB diz respeito a baixa frequência de alunos em escolas localizadas na zona rural. Pasmem!  Nos distritos tem escola de educação infantil sem auxiliares de classe; também tem escolas sem funcionários e até quadro encostado na parede, sem falar nas escolas sem condições de estarem funcionando, de acordo com declarações da coordenadora da APLB, professora Caroline Moraes, baseadas em informações a partir de visitas feitas a vários estabelecimentos de ensino.    Imagem ilustrativa.   Os pais e os alunos podem até entender que a atual gestão enfrenta dificuldades em razão do que herdou da administração passada, conforme vem sendo colocado a cada dia desde primeiro de janeiro, mas não tem cabimento o transporte não chegar na hora certa, muito menos falta alimentação de qualidade. Nada justifica chegar na escola e ver o quadro encostado na parede. Dizer o que? Também é difícil justificar que as creches não estão funcionando. Logo a creche deveria funcionar o ano inteiro, sem interrupção. Também não justifica as unidades do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – não estarem funcionando. Essas, a exemplo das creches, deveriam funcionar o ano inteiro, sem parar. Nesse contexto de que a educação vai mal entra a situação dos alunos do quarto ano do curso de medicina da Uesb e a dos alunos da rede estadual, cujas aulas ainda não começaram. Pelo visto o trem está desgovernado, sem comando. (Souza Andrade).