sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Disfunção erétil pode indicar risco cardíaco


Disfunção erétil preocupa muitos homens. Foto: internet
Disfunção erétil preocupa muitos homens. Foto: internet
Embora os problemas de ereção sejam extremamente preocupantes para o público masculino, especialistas afirmam que os homens levam de três a cinco anos para buscar ajuda. Se depender de um novo estudo publicado na revista PLoS Medicine na última terça-feira (29), entretanto, essa história está para mudar: pesquisadores australianos descobriram que a disfunção erétil pode ter relação com doenças cardiovasculares e morte prematura. Esta é a primeira pesquisa a investigar a relação entre os problemas.
Foram examinados registros de 95 mil homens com idade mínima de 45 anos. Todos responderam questionários sobre sua saúde e o estilo de vida que levavam. Além disso, os participantes foram acompanhados pelos especialistas por três anos. Durante o período, 7.855 homens foram internados e 2.304 morreram.
Os resultados mostraram que todo homem que sofre de impotência leve, moderada ou grave deve não só consultar um especialista para tratar o problema evidente como também deve insistir para que o médico faça um check-up cardíaco. Os casos mais preocupantes de ereção estão ligados a um risco aumentado de problemas cardiovasculares e morte prematura.
De acordo com o urologista Geraldo de Faria, diretor do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia, quase metade dos brasileiros com idades entre 40 e 80 anos sofre de disfunção erétil. Se diagnosticado em fase inicial, entretanto, as opções de tratamento e as chances de melhora são grandes. Conheça a seguir alguns dos métodos mais usados para tratar a impotência sexual:
Medicamentos orais
Medicamentos orais são sempre a primeira opção de tratamento da disfunção erétil, desde que o paciente não apresente lesões nas artérias do pênis ou alguma contraindicação quanto às substâncias presentes nas fórmulas. "Eles melhoram o fluxo sanguíneo para o pênis, o que favorece a ereção", afirma o urologista Conrado Alvarenga, do Grupo de Disfunção Sexual do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Eles devem ser ingeridos com estômago não muito cheio, por volta de uma a duas horas antes da relação sexual e variam quanto ao tempo de ação e potência máxima.
Medicamentos de ação prolongada, por exemplo, podem agir por até 36 horas. Isso não significa que o homem terá uma ereção de 36 horas, mas que durante esse período ele conseguirá ter ereções se for estimulado sexualmente. A obrigação de tomar o remédio antes de ter a relação, entretanto, incomoda alguns homens por atrapalhar a espontaneidade do momento. Nestes casos, o profissional pode receitar uma dosagem diária do medicamento, como se fosse um tratamento contínuo. Os principais efeitos colaterais são dor de cabeça, rubor, sensação de nariz entupido e taquicardia. Ao sinal desses ou de quaisquer outros sintomas, o médico deverá ser informado. (Gicult).

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