sábado, 8 de maio de 2021

Insensatez.

                                                            J. B. Pessoa

Certa vez um passarinho,

No clarear da aurora.

Gorjeava alegre no ninho,

Saudava a natureza em festa!

 

Mas, eis que... De repente!

Trágico momento, cruel destino...

Na tocaia, covarde um projetil!

Pelas mãos de insensato menino.

 

Em certa floresta... Sombria!

Silêncio: destruído o ninho.

Jazia em terra fria

Um pobre passarinho!


Salvador, 2006.

 

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