Indonésia pede respeito a suas leis após críticas por causa de execuções

Rastro de sangue nas cidades do Brasil em sua maioria relacionado as execuções determinadas pelos  traficantes de drogas (foto reprodução)

O procurador-geral da Indonésia,  Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo (18/1) respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus, entre eles cinco estrangeiros, informou a imprensa local. Os condenados – o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos; uma indonésia, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita -, todos eles por tráfico de drogas, foram fuzilados depois da meia noite local em duas penitenciárias no centro da ilha de Java. “Podemos entender a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados. No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país”, disse o Prasetyo, segundo o jornal “The Jakarta Globe”. “Acho que se compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia”, disse Prasetyo em entrevista coletiva. Brasil e Holanda reagiram às execuções com consultas de seus respectivos embaixadores em Jacarta. A presidente Dilma Rousseff manifestou sua “consternação” e “indignação” após confirmada a execução de Marco Archer e após ter pedido na sexta-feira (16) clemência em um telefonema a seu colega, Joko Widodo.

Opinião do Blog – A pergunta que deve ser feita ao governo do Brasil: Qual a lei vigente no nosso país em relação ao tráfico de drogas? Diariamente em todas as cidades brasileiras,  jovens de todas as idades são executados pelo mundo do tráfico, sem anúncio prévio, sem tribunal, sem nenhuma formalidade. Comprou, não pagou, morreu.  O que se tem feito de concreto para impedir que isso continue ocorrendo? As nossas leis são as mais complacentes possíveis em relação a isso e a impunidade favorece aos tem dinheiro e administram o setor. A presidente Dilma deveria dar uma satisfação convincente a milhões de famílias brasileiras que perderam ou estão na iminência de perderem para o tráfico, crianças e adolescentes. A pergunta que deixamos no ar: O que está sendo feito em nosso país para reverter esse quadro de genocídio, que ocorre ao longo dos anos, sem a visibilidade na imprensa do mundo, como  que foi  dada à execução do piloto brasileiro Marco Archer, nao cumprimento da lei da Indonésia? (Jequié Repórter)