quinta-feira, 8 de abril de 2021

Jequié luta pela sobrevivência

Alfredo del Sarto, um dos poucos dirigentes que se encontram à frente da fracassada equipe do Jequié, não aceita, de forma alguma, que esta venha a se extinguir, após os jogos do Campeonato Baiano.

Com sua paixão, seu amor e sua admiração pelo Jequié, o dirigente ainda acredita que há condições de fazer o time da “Cidade Sol”, voltar a ser respeitado em campo, pelos adversários, como há dez anos. No tempo da dupla de área: Dilermando e Tanajura que, com seus gols decisivos construíram inúmeras vitórias.

                                                          IRREGULARIDADE

Com os salários sendo pagos através de “vales” e numa irregularidade irritante, tanto que recentemente alguns jogadores liderados pelo “capitão” Julival, chegaram a “ensaiar” um movimento grevista (desfeito com a ameaça de suspenção de contratos), e o Jequié, segundo Del Sarto, já amortizou aproximadamente 150 mil cruzeiros do débito geral, durante os 45 dias de sua administração.

Embora não se julgue culpado pelo caos financeiro e moral da equipe. Del Sarto afirmou que: “a nova diretoria do clube, que será formada de homens do povo; comerciantes, profissionais liberais e alguns abnegados, saberá dar uma nova estrutura ao Jequié”.

- O que não foi possível – afirma o dirigente – foi trabalhar sozinho, e colocar o time no lugar que ele merece. O único que tem me ajudado em todos os momentos é o médico Gérson Pellegrini. O povo de Jequié, apesar de gostar de futebol, só prestigia a equipe quando está conseguindo algumas vitórias. Assim realmente não dá!...”

Para domingo, quando da ida do Vitória até o Estádio Valdomiro Borges, del Sarto espera uma boa arrecadação. “O Vitória não levará apenas três bons jogadores e que tem destaque em Jequié no momento; Zé Preta, Valder e Wilton. Mesmo assim, será uma renda superior a 300 mil, apesar da derrota da equipe para o Botafogo”. (Matéria do arquivo de Dilermando)

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