Alfredo del Sarto, um
dos poucos dirigentes que se encontram à frente da fracassada equipe do Jequié,
não aceita, de forma alguma, que esta venha a se extinguir, após os jogos do
Campeonato Baiano.
Com sua paixão, seu
amor e sua admiração pelo Jequié, o dirigente ainda acredita que há condições
de fazer o time da “Cidade Sol”, voltar a ser respeitado em campo, pelos
adversários, como há dez anos. No tempo da dupla de área: Dilermando e Tanajura
que, com seus gols decisivos construíram inúmeras vitórias.
IRREGULARIDADE
Com os salários sendo
pagos através de “vales” e numa irregularidade irritante, tanto que
recentemente alguns jogadores liderados pelo “capitão” Julival, chegaram a “ensaiar”
um movimento grevista (desfeito com a ameaça de suspenção de contratos), e o
Jequié, segundo Del Sarto, já amortizou aproximadamente 150 mil cruzeiros do
débito geral, durante os 45 dias de sua administração.
Embora não se julgue
culpado pelo caos financeiro e moral da equipe. Del Sarto afirmou que: “a nova
diretoria do clube, que será formada de homens do povo; comerciantes, profissionais
liberais e alguns abnegados, saberá dar uma nova estrutura ao Jequié”.
- O que não foi
possível – afirma o dirigente – foi trabalhar sozinho, e colocar o time no
lugar que ele merece. O único que tem me ajudado em todos os momentos é o
médico Gérson Pellegrini. O povo de Jequié, apesar de gostar de futebol, só
prestigia a equipe quando está conseguindo algumas vitórias. Assim realmente
não dá!...”
Para domingo, quando da
ida do Vitória até o Estádio Valdomiro Borges, del Sarto espera uma boa arrecadação.
“O Vitória não levará apenas três bons jogadores e que tem destaque em Jequié
no momento; Zé Preta, Valder e Wilton. Mesmo assim, será uma renda superior a
300 mil, apesar da derrota da equipe para o Botafogo”. (Matéria do arquivo de Dilermando)
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